​holympo
Calada
[Refrão]
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade ’tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada

[Verso]
Rimas? Nah
São poemas sem temas
Com penas para voar, viram avarias virar dias
Só para averiguar que vir do mar e vir de barco
Importa se houver ou vir a haver a bandeira verde
E nem há ventania
A vitamina, eu vendo-te a minha venda
Sendo assim até convinha ser a cera
Que te emouquece a outiva e tive eu que optar na rima
Confina, confio na
Tempestade por auxílio ser com final
E afinal? Afiná-lo é a minha ideia
Não consigo finalizá-lo, ando armado em fidalgo
Se eu fiz-te algo que chateia, põe em causa a minha alma
Perco a calma, batam palmas para a plateia quando eu viro palco
Sou pó de talco perdido pelo corpo (perdi-me no corpo)
Sou pro de algo movido pelo escopo (ouvinte de um morto)
Comprovo calvo que o vinho no meu copo
Convido para a morgue
Que o coração já bate enquanto a cabeça entope
É buéda top? Concordo, como o Concordia ama o mar
Eu curvo a bala tipo Wanted sem morrer no GTA
Com gente é ah, tão mais perto do roque
Quem se acha rei vai trocar lugares comigo e com a mob
Culmino-me à parte com trigo e com bock
Que eu triggered só parto para a luta ou para a morte
Aponta-me a glock, rebenta-me os miolos
Que eu posso morrer todos os dias que eu vou
Ser funerário no buraco que ela própria cavou
Confia em mim ya
Ou fia-te na virgem
Confere a rotura que nesta altura apura a vertigem
Concede à cambada que o meu nariz [?] é campista
Porque apontado para a pala, ele já só cresce envernizasse
O puto sarje e camisa
Fazer sátira à missa
Devorar tiramisù
Mas apontar tirar mesa
Onde [?] paro e pito
Mano encosta ao parapeito
Mão na berma pára o peito
Arrependo-me páro a meio
Se eu me vendo é pela mãe
Não para alimentá-la
Trabalha há tantos anos que já nem podem expulsá-la
E eu sei o que a casa gasta
E eu vejo a casa gasta
No ultimo momento ela só diz: "Vem pa’ casa basta"
Vou p'a casa hasta...
Vida é uma madrasta
No fundo no fundo
Vida faz de nós só pasta
Nunca me verto vem ver-me
Ser ração pa' vaca
E ver que sou quem sou
Porque o vácuo fez-me um nada

[Refrão]
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada
A ansiedade bate forte pela calada
E a cidade 'tá calada