Qua$imorto
Tesouros & Recompensas
[Verso 1: Fernando VÁRIO$]
Tesouros e recompensas
Amantes do tempo fazem dele cura e doença
Soro ou veneno
Universo é o quintal de uma criança
E sempre pesa a vida de quem erra na balança
Engrenagem enferrujada, dama sem a peça branca
Chaves de porta sem tranca que a tempos foram seladas
Derramei água pro santo, já que ele só toma álcool
E ninguém pergunta se ta bem ou embriagado
Acostumei a ser julgado e com seus olhares falsos
Ser cortado pela mesma mão do braço que me abraça
Não sou caçador nem caça, sou o pulmão e a fumaça
Solitário até demais
Sorrindo de toda desgraça nesse mundo frio

[Verso 2: João Alquímico]
Alquimico, Alquimico, Alquimico
Plana, plana, plana
Solitário até demais nessa noite fria
No Alto Ipiranga os ventos falam: João rima
Tempos de contradições em cima
Deuses falam comigo
Universo ruindo e vocês discutindo sobre tretas rasas, vazias
Enquanto Trump e Putin tretam de verdade
Seres humanos covardes cortando as próprias asas, matando a própria raça
Esse cheiro de enxofre deve ser mau da carne
O mundo acabando e nossa esperança é que um novo messias encarne
Ouço ruídos captados no meu mic e são de lágrimas
Não há mixagem que repare
Não há tempo ruim que me pare
No topo do Kilimanjaro, eu escrevendo versos com o VÁRIO$
Derrotando centauros, impedindo um novo holocausto
Solitário até demais nessa noite fria