Rodrigo Cartier
Tempero na Batida
[Verso 1: Lk]
Ela gosta do tempero dessas rimas, swing da batida
Conhece a pureza e o veneno dessa vida
Temperamento forte, ela tem sutileza ainda
Pra lidar com o mal do mundo e ela não se contamina
Tem jeito de obra prima, coração de gelo ela domina
Joga e não tem pena dessas mina
Presa a uma insegurança de menina
E com a alma maior que o mundo
Pena que ela não percebeu ainda
Eu te miro e parece miragem, mirabolante, miraculosos
Cheiro da flor, espinho da rosa, tão nova, doce e perigosa
E pra quem tiver no veneno, ela é afiada curta e grossa
Ela é o tempero do mar, certeira no olhar
Sem tempo pra perder
Tem um milhão de flores no jardim, mesmo assim
Entre todas elas eu sou mais você, não adianta
[Refrão: Bruno Chelles]
Pelo seu olhar ganhei, não tem jeito, sei onde isso vai dar
Vem me complicar que a gente se ajeita
Ela é o crime, eu sou o suspeito
E não tem nada pra me parar
Vai pegar fogo nosso corpo quando se encostar
[Verso 2: Rod]
Ela acha apimentada essas minhas rimas, mas admite sempre
No segundo seguinte ela ta com água na boca
E a culpa é minha, pensa em mim no espelho, veste uma roupa
To colecionando estrelas pelo céu da tua boca
Ela é mel não é noiva, tá sem véu essa noite
Na pole, na pose, no pole e no doce
Quando eu olhei pro relógio, 12:12
Pensa em mim vai, mesmo que pareça impossível
Pensa que atraí
Te pego em casa nove horas, "sogra até mais tarde"
A chuva fina cai no vidro, reflete a verdade
Sabe que eu não ofereço drink nos melhores bares
Nem te prometo ficar chique nos melhores trajes
Mas te prometo eu mesmo com sinceridade
Dizendo que eu viajo muito e até verdade
Com a praia na paisagem e a lua na metade
Cê vai querer que eu fique aqui pela cidade
[Refrão: Bruno Chelles]
Pelo seu olhar ganhei, não tem jeito, sei onde isso vai dar
Vem me complicar que a gente se ajeita
Ela é o crime, eu sou o suspeito
E não tem nada pra me parar
Vai pegar fogo nosso corpo quando se encostar