Rodrigo Cartier
A Vida Dá e Tira
[Refrão: Godô]
Só acredito no que vejo
Aumenta o meu desejo
Faz o corpo flutuar
Quanto mais eu tenho
Mais quero do mesmo
Não consigo mais parar
A vida da e tira de você irmão
Quando o universo cobra o seu limite é o chão
Não se afogue no próprio ego não...
Não se afogue no próprio ego não
[Verso 1: Godô]
Por isso hoje eu sou um artista
E vivo pintando quadros
A polícia é racista vivo tomando enquadro
Quando o tema é justiça
Sou pobre e nunca me enquadro
Por isso eu vendo quadros
Pra ver se eu me enquadro
Eu quero money money, vende o show Dani
Ajudo minha família com o cachê das party
Não peça que eu pare, problemas encare
A vida é mais difícil para quem não tem coragem
Não quero empate então não se ilude
De onde venho n***a tem que ter atitude
Não espere que eu mude na próxima rima
De onde venho n***a tem que ter disciplina
Cabeça erguida, segue sua vida
Levanta seus n***a, monta sua firma
Irmão por favor, não fale mal dos n***az
Irmão por favor, de valor a sua vida
[Refrão: Godô]
Só acredito no que vejo
Aumenta o meu desejo
Faz o corpo flutuar
Quanto mais eu tenho
Mais quero do mesmo
Não consigo mais parar
A vida da e tira de você irmão
Quando o universo cobra o seu limite é o chão
Não se afogue no próprio ego não...
Não se afogue no próprio ego não
[Verso 2: Pedro Drinpe]
Eu sinto o frio dentro de mim cada vez aumentar
Que eu vou dar o melhor aqui prometo não errar
Minha rima é dibre do neymar
Adversário ofusca
Eu to pra ser o melhor do jogo
O ganhador Puskas
De Ferrari eles fusca
,Mas a vitória custa caro, to sem pra pagar
Pagou pra ver, tu duvidou eu ganhei de você
E nem tudo que começou vai ter que acabar
Eu vim de baixo mas ae eu não sou de perder
A tempestade não é maior
Do que eu posso suportar
E a garganta da um nó (laços viram nós)
Que eu não posso desatar
E só de pensar em não ter
Eu não acredito que é real
E o som entre eu e você
Não quero que tenha final
[Refrão: Godô]
Só acredito no que vejo
Aumenta o meu desejo
Faz o corpo flutuar
Quanto mais eu tenho
Mais quero do mesmo
Não consigo mais parar
A vida da e tira de você irmão
Quando o universo cobra o seu limite é o chão
Não se afogue no próprio ego não...
Não se afogue no próprio ego não
[Verso 3: Rodrigo Cartier]
Eu sou o que chamam de...
Garimpador de ouro e diamante
Venho de um lugar distante...
Trago marcas de guerra no semblante
É por isso que eu vim de forma arrogante
Pra me livrar do caos na mente e essas conta na estante
Porque se eu não for o melhor agora
Alguem vai ser melhor bem antes
Soldado tu seja alguém na guerra do pior semblante
Ô baby please... não repara meu semblante agora
Enquanto eu morro as poucos ela não chora
Entenda que o melhor sempre demora
Se hoje eu canto a dor
É pra amanhã eu vim poder cantar vitória
E nois na glória vai ser pimp do ano
Carro do ano, saco de dinheiro
E os bucha na mesma bongando
E só grife do ano, e bem melhor a cada ano
Você conta as notas e os prêmios
Eles contam quem ta chorando...
[Verso 4: Jean Tassy]
A noite cai, esfria e corta o âmago
Me torno frio que perdi o tesão de rir
Bebi do copo do capeta
Pra ter mais riso
Nesse mundinho que se compra o poder de rir
Ainda lembro das risadas inocentes
Onde a maldade não existia pra cá
Mentalizando a mudança do mundo
Aprendi que não se muda o que não quer mudar
Esqueci da mulher, cortei até meu cabelo
Botei até um rosto na minha santa
Pra me proteger dessa conduta amarga
A carga de querer
Me matar de viver
Tenho que parar de te desejar
A gente sabe há tanto tempo
Alma não beija
O cão tá todo dia me dando bandeja
Eu já botei o meu band-aid... Então se proteja