[Verso 1: Bob]
Todo mundo diz que é o chefe do jogo
Só pra ditar regra, do tipo tosco que quer
Poder pra fazer a mesma merda que ele tanto
Reclama
De novo e de novo, pastor que num é o que
Prega, damos voz pra poetas e agora palavra
Que impostores mais falam é topo
Virou uma guerra, eu tenho nojo, complexo
De nero, não era pra tá morto?
Merda, falam de ouro, moedas e num vazo de
Sentimentos mortos só vejo sangue nas pétalas
Tô com pouco tempo pra aquelas suas desculpas
Tudo nossa culpa
Achar que cês tavam pronto pra essa porra toda
Vou queimar essa porra toda como se fosse
Lixo, talvez seja, assuma
Hoje sou Eu, eu mesmo e só num tem Irene
Eu falei que tava a mili
E como sempre num entenderam
Eu nem citei Lil Wayne
DAMN., num é novo álbum do Kendrick
Padrinhos mimam seus Timmy Turner, eu do Contra
Mais um Jimmy Hendrix
Sobre saber "se eleve"
Sobre valer, revele
Bonitas como Anabelle
Se eu me perder, releve
Se for fazer, nao fale, se for fazer preserve
Se num viver num serve
Se é o papo é reto que nem pipa eu corto
O vento onde ele faz a curva
Ela é do tipo que eu não entendo toda vez
Que faz se culpa
E se não faz, se curva
Cê num achou, circula
Sangue num circula, ou para pelo que alguém
Te para e leva na cintura
E o que sobra disso é vitoria interna
Eu não vou ter pena
Pra mim chega, a hora é essa
O mundo e suas algemas, suas algemas
E o que sobra disso tudo é vitória interna
Não vou ter pena
Eu vou fugir do mundo e suas algemas, suas algemas
[Refrão: Bob]
Ninguém vai ter dó de mim
De onde eu vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim
Então dá até dó falar
Ninguém vai ter dó de mim
De onde eu vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim
Então dá ate dó falar
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
[Verso 2: Marc]
E eu não quero nada além do que é meu
Escolhi jogar
E agora o jogo me escolheu
Trago atrás de trago, paro
Deixo a razão falar
Acelera e não para
Até o coração parar
Resolveram entrar no jogo
Sem nenhuma peça
Não é Lego nem é lega
Na velo do Papaléguas
Rezando meu mantra
Cantando minhas rezas
E a saudade na bagagem
Escrevendo a arte da guerra
Me apontaram dedos
Julgando o comportamento
Sem saber o temperamento
A temperatura sobe no recinto
Ninguém quer sair perdendo
Nego não tem pena
Procurando falhas
Vasculham papéis
Apostam no revés
Sem equilíbrio nem base
Para sustentar os próprios pés
Talvez [?]
[Verso 3: Juyè]
Eu tenho até dó
Diz que me ama mas eu sei que é mentira
Eu tenho até Dó
Seria melhor cuidar só da sua vida
Quer que eu escolha entre eu e você
Tenho mais pra cuidar
Tudo acontece tao rápido e ter
Que me explicar é algo que eu não tô disposta a fazer
Prazer Juyè, junte-se a mim
Ou veja mundo ruir
Se desfazer
Minha alma canta por mim
Sei que não é fácil de entender
Ninguém sabe de onde eu vim
Eu tenho até dó de quem nao sabe o que falar
Mas não, não vai ficar assim
Acho que eu sou do Contra não aturo blá-blá
[Refrão: Bob & Juyè]
Ninguém vai ter dó de mim
De onde eu vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim
Então dá até dó falar
Ninguém vai ter dó de mim
De onde eu vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim
Então dá ate dó falar
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
E eu não vou ter dó
Sol me guia pelas notas da vida
[Saída: Juyè]
Ninguém vai ter dó de mim
De onde vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim
Então dá até dó falar
Ninguém vai ter dó de mim
De onde eu vim num é pra agradar
Ninguém sabe de onde eu vim