Jordan
Madames de Luto
[1° Verso: Dead]
De tanto ver sorrisos falsos...
Pensei assim, as vezes quem te agrada tá planejando teu fim
Um olho em mim, e o outro em quem me cerca
Procuro a rima certa, na tentativa as vezes erra, escuto alerta
Sirene me desperta...
Era a luz que me escoltava e me tirava de uma vida cega
Tropeço e me levanto, assim eu vou levando
Um dia é da ré e o outro dia do adianto
E eu já nem me espanto com tanto pranto
Porque o choro de alguém é uma risada em outro canto
E nesse mundo não tem santo, já noto isso
Levados pelo vício vão se acabando achando que tão só no inicio
Com a decadência tem contrato vitalício, só maleficio
E menos gente ao seu redor, deprê joga no pó
Cabeça deu um nó, não raciocina mais, ladrão de paz

[2° Verso: Jadiel SPT]
Minha mente pensa, não condiz com minha condição
Já que o estudo na quebrada foi trocado pelo oitão
Não foi essa educação que uma mãe pede pra um filho
Batalhar pra ele lutar e não vê se perder nos trilho
Já que o brilho da esmeralda vale mais do que o do olho
O mundo ta perdido, ambição não traz mais ouro
Causa ódio, num sistema de bate e volta
Só que a volta não funciona por isso causa revolta
Num povo de classe baixa já, que o din faz a moral
Ou some ou se encaixa, conforto que te faz mal
Ter dinheiro no bolso equivale ao bom status
Acredita nele mesmo sem dar ouvido aos fatos
Os boatos somam nada no check mate frontal
Cê morre, ou você mata nunca empata no final
É normal cê vê cair, quem aqui representou
Mas quem vive de passado é museu não lutador

[Refrão: Jordan]
A noite fria começo então não esquece as preces
Os mano some na neblina pra esquecer o stress
Ruas vazias...
Madames e seus choferes...
Madames de luto...
Madames trocando os papéis

[3° Verso: Gaodi]
Escolhas cabreiras, em tempos de incerteza
Na busca do paraíso consequência lança o golpe de aviso
Esperto é bom ser, sim manter o sorriso
Sincero, verdade o que todos esperam
Mas num mundo onde a mentira os próprios toleram
Não espero nada, e te aconselho que não espere nada
Pátria precária viu, sumiu, se viu, mentiu
Puta que pariu Brasil de consumismo
Juntamente com isso álcool e droga, o chamado vicio
Que leva humano bom pro precipício
Kmaleão mocado, seguindo o instinto
Prossigo no que eu digo, a rua é meu abrigo
Então vida vivo, rimando eu puxo o gatilho e atiro!
Com a fala no mute e ninguém que escute, silencio discute
E segue o que reza a lenda
Livrai-me de todo mal...

[4° Verso: Mano Dose]
Livrai-me de todo mal!
Então vai, mete o pé, porta ao chão, lá fora no rádio
Bolacha cai no fogo que arde do maça, aumenta a frequência da cardio
Suor, contagio, mãos queimadas, eis que surge o brilho no olho
Nobreza se cai gaveta de cinquenta enche o malote e parte pra outro
"Foge!" berrou radinho, apaga a pista e some
Alimenta o filho tu é homem, quem tem estomago come
E sente fome, passa frio, só quem viu, viveu
Sentiu na pele o veneno, desvenda qual segredo
Cinco dose, um do Gold e um terço
Quem pergunta de mim por favor diz que eu sempre desapareço
Mas não esqueço o flagrante tá no além
Onde se encontra meus erros
Mas pra matar o que tá me matando eu sou ligeiro e dou um jeito
Assumo o que faço, se faço, cabeça ciente que pode dar merda
Se a vida deixou de ser jogo, pra guerra então que venha de peça
Sujeito a nada, suspeito Zero à Eskerda, quadrilha
Se as porta não se abrir nós invade na mocadilha!

[Refrão: Jordan]
A noite fria começo então não esquece as preces
Os mano some na neblina pra esquecer o stress
Ruas vazias...
Madames e seus choferes...
Madames de luto...
Madames trocando os papéis

[5° Verso: Predella]
Na noite que eu vi que o parceiro do parça, com a peça na pressa
Passava por cima da vida cabida sentido a desgraça
Cessa farsa e peço uma prece , propícia
Como Pablo, ações na Bolívia
Fiel ao crime igual o Popeye é fiel a Olívia
Dou-lhe uma meretriz , orgia...
Dou-lhe duas pinga, não lê a bula, imagine a bíblia
Back, Rússia, U.S.A, Sibéria
E se o Brasil é chulo vai da um pulo na Nigéria
Vertebrado, brado retumbante nem sabia
Que a copa paga divida da FIFA com a Turquia
O moio tem policia, Pompéia tem a bica
Favela não tem boi, não tem 1, 2 José Maria
Reza faz preza , bucha, culpa da puta vida
Depois da meia noite nós vivemos a Palestina
Pro sede ser a sina, é dez tapa na cara
Antes de saber o nome procedimento rotina
Aqui é 2 mil grau, bem antes de ser rap flow e rima
Bem antes de usar a narina
Um ano em clínica me fez maldade crônica
Castela química, goles de bomba atômica
Tome-lhe, taca-lhe, a historia é péssima
Eu to na Quinta Dose e dessa aqui eu vou pra décima
Pittbull's e Lassie's, as tropa do alicerce
Costa Gold afoga o rei no meio do pântano do agreste!