DK 47
Intro
Olha o moleque que acorda cedo procura emprego mas sem encontrar
Olha dois anos depois o moleque no morro portanto um AK
Fez inimigo de bota preta arrumou inimigo bandido também
Foi-se o tempo que o Zé tava duro e andava de trem
Olha a vida desse moço que nem toda noite consegue dormir
Olha a mãe dele rezando pra que a polícia não passe ali
O pior aconteceu, o coro vai comer e o Zé ta na mão
Ficou 10 anos na cadeia voltou revoltado pro grande morrão
Olha ele aí de novo, dessa vez é pra valer
Jurou lá no alto do morro que só sai dali quanto ele morrer
Sua palavra se cumpriu quando uma mulher traiu seu coração
Quando o rodo passou e deixou o moleque estirado no chão

Era mais um guerreiro do bonde do negro tentando a sorte
Era um bom capoeira martelo cruzado no braço da morte (4x)

Essa é uma homenagem a todos os poetas, loucos e marginais da música brasileira