Fleezus
Nunca Precisei de Sorte
Um navegante
Que procura um cais pra repousar
Independente da trajetória desse barco tal
Farei valer o nome da Recayd
A direção que ela irá tomar, para um bom final
Cairei, levantarei, entenderei
Que no rap não dono e tem mano criando lei
Mamão não é, alguns conquistarão o seu espaço
Ouvindo mais e colecionando aprendizados
Bem atento, com os desorientados, cego e sem sede
Iniciado, buscando ser estudado
Boto fé em almas que ainda acreditam em (?)
Buscam por aí razão do existencialismo
Compor a mediocridade
Outros fortificam teorias no que acham que é verdade
Sem dar pala mano usamos a linguagem culta
No resultado da busca

Me equilibrar naquela, o que eu posso eu faço
Me livrar da tirania nem me iludo com os abraços
(E são máscaras pra esconder, verdades pra destruir)
Falsos MC's ainda negavam por aqui
E testam, querem saber quem é quem
Nessa de teste, faço os meus versos irem mais além
De um porquê em rima rasa, Fleezus traz a lógica
Sei que equilibristas apresentam suas propostas
Nem sempre boas, e é bom ficar esperto
No dialeto da rua, só papo reto
Oceano pacífico me conhece
Não é de hoje, eu fiquei forte
Do Atlântico ao índico, eu nunca precisei de sorte
Do Atlântico ao índico, eu nunca precisei de sorte