ORTEUM
No Escuro Pt. 2
[Sample]
De tal maneira é o bicho, o cenário é gigantesco, ou seja

[Refrão]
Tu não vês o que se passa no escuro quando andas
Podes servir às ruas sangue de antas
Anda génio, aqui ninguém esfrega a lâmpada
Somos criaturas a cavar a própria campa
Sem luz ao fundo do túnel
Boa sorte e traz lanterna
Pior que animais na selva
Praga, canibais na Terra
Vem ver os teus pais a dar na merda
Chamo a foice, hoje todo o dia é noite
Cavalga até levar o coice de égua

[Verso 1: Tilt, Nero]
Tu não vês o que se passa no escuro
E o meu futuro não é fácil de prever
Quando a porra não acende
Tu fazes alguma ideia quando paredes são panos negros
Sem tochas e avisos com rochas e abismos
Faz o entreter das plateias com palmas e apitos
Quando o sorriso escasseia
Bem vindo à teia
Uns cansam-se e esperneiam
Outros dormem com as aranhas
Se arranhas as paredes podes sair mais cedo, podes
Às vezes a luz 'tá perto mas tu com medo, foges
Liguem os holofotes, o pego também merece foco
Ganância e raiva são misturadas nesse copo
Só pa' ver se ele bebe
Filhos de uma revolução que outrora disparava cravos
Hoje em dia ninguém papa, do nada cravam bagos
Uma vez no escuro, 'tás à vontade
Sem tu notares, dão-te o golpe e falas baixo
Vão-te ao cofre e nada fazes
[Refrão]
Tu não vês o que se passa no escuro quando andas
Podes servir às ruas sangue de antas
Anda génio, aqui ninguém esfrega a lâmpada
Somos criaturas a cavar a própria campa
Sem luz ao fundo do túnel
Boa sorte e traz lanterna
Pior que animais na selva
Praga, canibais na Terra
Vem ver os teus pais a dar na merda
Chamo a foice, hoje todo o dia é noite
Cavalga até levar o coice de égua

[Verso 2: Nero, Mass, Tilt]
[?] ilumina o spot enquanto é possível
A nossa missão é não deixar que acabe o combustível
Para evitar o escuro eu faço o impossível
MacGyver com um fio de cobre e um fusível
Junto com os holofotes foi-se o nível
People quer o mais prático
Triste ver que quem vinga é o mais básico
Mete nesse um ácido
E dá cor à ausência de luz refletida na luxúria dessa cruz
Que te ofusca
Óculos de sol só com visão noturna
[?] espreita na altura mais oportuna
Neste mundo em rotura brother, junta-te à aventura
E tu queres falar de cura, lixo, escuta o Yamuna
Nada adianta se isto continuar às escuras
O teu lugar é do morto
Nesta viagem és só pendura
Concentrado em ti com a mania de copiloto
Antes de chegar à curva álcool a viajar pelo corpo
[Refrão]
Tu não vês o que se passa no escuro quando andas
Podes servir às ruas sangue de antas
Anda génio, aqui ninguém esfrega a lâmpada
Somos criaturas a cavar a própria campa
Sem luz ao fundo do túnel
Boa sorte e traz lanterna
Pior que animais na selva
Praga, canibais na Terra
Vem ver os teus pais a dar na merda
Chamo a foice, hoje todo o dia é noite
Cavalga até levar o coice de égua

[Verso 3: Mass, Tilt, Nero]
Sou imune à maldade que tu transpiras
À raiva e ao ódio que respiras
Não existe oxigénio nas lamparinas
Quem tempera o mar são as lágrimas
Causadas pelo vício que inspiras
Essa estrada só conduz ao despiste
E não tens medo do deslize
Como o filho da Judite
Quando os porcos entram em casa
Eles não veem nada
Encontram o escuro da noite
Eles até têm lanternas
Mas não veem nada
No fundo cavas no meio das coordenadas do mundo
Não é o que o puto vê na TV em casa
Porcos enchem os bolsos
Toneladas vindas da praia
Numa caixa de bananas
Afinal vinha papaia
[Refrão]
Tu não vês o que se passa no escuro quando andas
Podes servir às ruas sangue de antas
Anda génio, aqui ninguém esfrega a lâmpada
Somos criaturas a cavar a própria campa
Sem luz ao fundo do túnel
Boa sorte e traz lanterna
Pior que animais na selva
Praga, canibais na Terra
Vem ver os teus pais a dar na merda
Chamo a foice, hoje todo o dia é noite
Cavalga até levar o coice de égua

[Outro]
Tu não vês o que se passa no escuro
De tal maneira é o bicho, o cenário é gigantesco, ou seja