​nastyfactor
Quake
[Verso 1]
Alguém me explique aquilo que eu sinto
Porque aos 20 e poucos
Ainda minto a mim próprio
E 'tou confuso neste sufoco
À procura de quem eu sou
No meio deste planeta de loucos
E interesseiros que me querem
Mas eu nunca lhes dou troco
'Tou-me a consumir e eu sei que é à pala da insistência
Na procura de respostas sobre a nossa existência
'Tou-me a deixar ir, sinto o corpo a entrar em falência
Com um peso enorme às costas
'Tou a dar sinais de demência
A gerir espectativas e emoções negativas
Entre coisas que aprendi e sensações nativas
A dar prerrogativas a tudo o que é tentativas
E concretizações de me afogarem nas marés vivas
Sinto que às vezes a sorte não me assiste
Mas ainda assim 'tou vivo, ainda assim resisto
Às vezes perco o controlo mas não me despisto
Focado no objetivo por isso eu não desisto

[Bridge]
São só paranóias da minha cabeça
Paranóias da minha cabeça
Paranóias da minha cabeça

[Refrão]
Eu não sei viver, 'tou a improvisar
E há coisas que eu não sei ver
Mas ainda me tiram o ar
Porque eu não sei viver mas 'tou a tentar
Tentar

[Verso 2]
Tu vives como um predador até apanhares uma surpresa
Descobrires que és uma presa
E te apanharem a fraqueza
Eu luto diariamente, o meu sonho é a minha defesa
E ainda assim vivo na incerteza da vida e da sua beleza
Se o azar me apanhar foi à pala da minha destreza
Ou falta dela, paranóias querem a minha alma presa
Só belas vidas paralelas sem ter juízo na cabeça
E eu com medo do futuro
O que é que eu espero que aconteça?
Não vou pensar em prol
De coisas que eu não tenho control
Como medo que me caia ao colo o carmo
A trindade e o sol
Eu sou um coração mole, não quero ver os meus mal
Tento ter os pés no solo no meio deste temporal
Sei bem o que o tempo faz e as lembranças que aqui jaz
É difícil lembrar de coisas boas
Quando passas coisas más
Eu só quero 'tar tranquilo, quero 'tar na minha e na paz
Saúde para os meus e ter aquilo que me apraz

[Bridge]
São só paranóias da minha cabeça
Paranóias da minha cabeça
Paranóias da minha cabeça

[Refrão]
Eu não sei viver, 'tou a improvisar
E há coisas que eu não sei ver
Mas ainda me tiram o ar
Porque eu não sei viver mas 'tou a tentar
Tentar

[Sample Entrevista]