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Saia
[Refrão]
Rosa arredonda a saia saiam do raio dessa saia
Ela ilumina a sala e dá-lhe charme que não o saiba
Malmequer bem me queres de rojo a apanhar cada pétala que caia
Rosa arredonda a saia
Enquanto eu vou morrendo na praia
Toda a fauna são algas
Os meus lábios me salgas
Nessa praia onde páras na toalha
E eu dou à costa sem ar pra me guardares
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi o amor)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré)

[Verso]
E vais contando uma a uma até que a maré fique vaza
A tua pеle de sumauma, em plеno sol ela descasca
Na areia ouvias Surma, um timbre sóbrio que relaxa
Nunca suspeites se o mar me alojar na tua praia
Rosa eu tou de volta no fim da sétima saia
De rojo a dar à costa pra me enxugares na toalha
Invejo quem tá na roda do raio da tua saia
Ela abre quando rodas em torno de ti quando bailas
E foi no sítio
Da Nazaré que eu te ouvi a cantar o fado
Sim foi no sítio
Que a minha galé se encruzilhou com o teu barco
Sim foi no sítio
Que tu estalavas os dedos quando dançavas
Aquelas modas 'tuguesas tão badaladas
Enquanto eu pensava..
[Refrão]
Rosa arredonda a saia saiam do raio dessa saia
Ela ilumina a sala e dá-lhe charme que não o saiba
Malmequer bem me queres de rojo a apanhar cada pétala que caia
Rosa arredonda a saia
Enquanto eu vou morrendo na praia
Toda a fauna são algas
Os meus lábios me salgas
Nessa praia onde páras na toalha
E eu dou à costa sem ar pra me guardares
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi o amor)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe)
Numa das sete saias
(do sítio da Nazaré)