ConeCrewDiretoria
Homenagem a Liberdade
[Verso 1: Maomé]
Irradiado ao Sol, luz divina
O brilho do seu olho me envolve, prende e fascina
Que bom viver a vida, madrugada, noite e dia
Poesia soa livre e vai de encontro a melodia
Eu sempre quis ser o protótipo piloto da matriz, eu sempre quis
Viver a vida livre e ser feliz, eu sempre quis
Tenho tudo que quero e não passo necessidade
Necessito apenas saciar minha fome de vontade
Liberdade, o vento rasga a cara na paisagem
Insanidade, um novo ângulo, uma nova imagem
Se a vida me levar, mais um dia anoiteceu
Com fé no que acredito, digo: "vida, leva eu"
De encontro a essa canção, faço a rima com emoção
O infinito não é o limite às asas da imaginação
Universo é espaço livre, um buraco de escuridão
Meu pés em terra firme e a mente em outra dimensão

[Refrão]
Me deu vontade de cantar, sacudir, me levantar e uma saudade de gritar "eu sou livre"
A esperança não morreu, um novo dia amanheceu e a liberdade olha eu sei ainda existe
Hoje eu não quero saber se o Papa morreu ou se o mundo ainda está em crise
Hoje eu não tenho nenhuma pressa, então nada me estressa
Então nem vem com ideia triste

[Verso 2: Rany Money]
Vai, vai, grita o quanto você é livre, (corra)
Essa vai em homenagem a liberdade
Porque liberdade é igual a uma árvore, que pode brotar em qualquer canto, neguinho, de qualquer cidade
E é o que faz esse som ecoar no beco, no asfalto e no gueto, unir branco e preto
E essa é pra quem tava se sentindo preso, irmão
Carregue desde berço que liberdade não tem preço
Peço ao Pai um pouco de sabedoria
Pra iluminar minha mente e mostrar quando for meu dia (o nosso)
E que não deixe nada me abalar
Larga mão de tudo aquilo que hoje tenta travar (o quê?)
Minha vontade de cantar, irmão
Fazer um improviso com um violão
Transmitir essa ideia nesse som
A minha vontade vem do coração, então
[Refrão]

[Ponte]
É liberdade o que eu preciso (8x)

[Verso 3: Shawlin]
Se eu sangrar vai ser por mim e os que tão junto
Jamais gratuito, se eu transpirar não vai ser em prol de todo mundo
Mas pro azar de muitos que tem o coração imundo
A liberdade leva ao topo, andamos muito pelo fundo
Eu porto a liberdade vendo a mentira nos outros
Eu entendo o que é verdade, não conto nem com a metade
Não durmo no ponto, tô sempre pronto eu vou até tarde
Cada um faz o que quer de acordo com aquilo que sabe
E eu faço o que eu quero de acordo com aquilo que posso
Sempre de modo sincero, me liberto do que eu desgosto
Não gasto sequer um minuto pensando nos zé ruela
Que falam mais do que a goela, atravessa, nós atropela
Vale mais um rap bem feito e um açaí na tigela
Quem me conhece já sabe eu faço de forma singela
Jah é testemunha e, braço, eu acendi uma vela
E já esqueci todos os erros cometidos por todos os pelas