[Verso 1]
A minha lógica ficou guardada na lista telefônica
Que aproxima a próxima e fica com ou sem numa linha imprópria nos contornos da minha pele mórbida
Onde fico sem noção do tempo
Ele não existe nem tem preço
Porque já me sinto bêbado
Se já nem bebo toca me por esticar o dedo e este lsd
Louvado seja deus se isto não tem lógica
Quem és tu meu nunca te perguntaste?
Se já qual foi a resposta ou conclusão?
Quando o guardas para dentro só ajuda a solidão
E ganho vida como um boneco de madeira
Como se tivesse a aprender a ganhar emoção
Ao não conhecer outra palavra senão a do criador
Ao ser dissecado com cirurgia e um sensor
Do calor do frio do choro do que for mais próximo de Roma
Que me faça dar voltas a esta pessoa
E sentir que é linda por isso não morras
Ao seres contraditório pode ser que tu te oiças

[Refrão]
Não tem logica, não consigo ser por tremer
Por querer alegria ou sofrer ao ver
Que esconder faz me derreter
E apodrecer sem conhecer ou perceber
[Verso 2]
Começo a perceber que não percebo tanto afinal
O boneco de madeira também é sentimental
Tou a torná-lo na cobaia de vida pelo portal
Ao toque do Pinóquio que vira um animal
Ornamental não tem lógica num terminal
Determina-lo é terminal escolher o bem ou o mal
Não há sinal de certeza
Na escolha de cada cal é fatal
A minha fraqueza por vezes não amá-lo
É quando me cresce o nariz por pensar que tá tudo bem analisando quem é quem ao longo deste armazém
Físico que me aprisiona bem
Entre estas entidades postas numa pessoa, quem?
Ninguém a passo que contem tudo em si além do escalpe calculado de QI começas pelo básico depois tas por ti
Sentir me assim sentir nos assim sentires te aqui
No fundo foi por isso que vivi e transcendi
Para voltar ao Pinóquio onde cresci e nasci pois não tem lógica não aprendi
No fundo só espero que não morras
Ao ser contraditório pode ser que me oiça