Makalister
Pele que Abandono
[Verso]
Toco seu corpo
Aliso tuas tatoos como histórias em quadrinhos raras
Mickey e Minnie
Cautela é a palavra que dirige os dedos pelas belas praças
Seletas áreas sensíveis
Premedito o teu estado clínico
E a partir de especiarias e raízes
Alivio tua líbido
Faço brotar reações de ímpeto
Como gemidos e atritos que fomentam os arrepios do espírito
E.. uh!
Pausa pro vinho fino e logo fecho um
São exercícios de elogios ao teu nu
Artísticos como a vida simples
Amanhecer da noite
Samples do Arit
Jovens gatas e o seu puro suco
Não vejo Simones, meu olhos são de Matsuko
Suas historias cinegrafadas comprovam Confissões de Nakashima
Narro a vida, a morte e o que não existe ou não comprova-se
Uh
Qual é gatinha? vem!
Uh
São exercícios de elogios ao teu nu
Nas ondas do destino pífio surfo
O ato que mais me percebo é o susto em frente ao espelho
Vejo nos meus olhos o brilho do checkpoint
O alívio das multidões
Aguardo sua vinda
Assisto Ex Drummer
Faço batidas
Sampleio sopros colhidos mais cedo
Quando matava um tempo lá no sebo
Como fazia no intervalo dos trampos no centro
Buscando "Cenas De Um Casamento"
Alguém me disse que emprestaria, mas não me lembro
Expele o choro mais que Laços de Família
Os acasos e os equívocos
Na sala eu vi teu ódio travestido
De Antônio Bandeiras fumando ópio e vendo o filme preferido
De amor não morro
Pele que abandono