Makalister
Fúton
(Makalister)
A corda está bamba
Posso cair no caminho do céu pra varanda
Cortinas de renda, giz pastel, esculturas de cera
Jamais nessa vida eu estive tão calmo e sereno
De pés aterrados e as mãos para o alto
Quando você me beija e eu sinto seu cheiro
Mármores, fractais, azulejos pulam da memória
Me vem a mente
Nos imagino sentados no chão, na mesa de jantar
Pousados na Ásia, Japão
Relaxados no futón
Arrisco essa vida, emoção
Plug, partilha
Coração partido
No mar esquecido o que me resta é refletir e saber que sou assim
Que estou no caminho
Deus está comigo
Mesmo me sentindo sozinho
Essa vai brilhar, sempre foi assim
Mas nunca me iludi com o brilho, sei quem sou e porque vivo
Estralei o "Syne", os peixes assistiram na platéia com pneus, destinos imergidos
Náufragos
Hora do espetáculo
O mar todo está no teatro, podem me assistir, eu vou dale!
(Beli Remour)
Nas cordilheiras dilaceradas do meu infinito âmago
Nasceram novas propostas e caminhos ramificados como árvores
Que cresceram dentro de um quintal cheio de vida
Ideias, frutos e amores gigantes
Mal cabe no peito a grandeza dos meu sonhos
Mal cabe nessa casa a grandeza desse dia
Cresço nos momentos decisivos
Guardo no bolso a memoria do teu perfume
Que me guia pra lugares tão lindos
Vertigem na janela nunca me assusta
Mal cabe no peito a grandeza dos meu sonhos (límpido, íntegro)
Mal cabe nessa casa a grandeza desse dia
(límpido, íntegro, visto o que eu falo, límpido, íntegro)