Ó, Serpente e Leão!
Eu invoco a Ti!
Dentro do santuário chamado vida
Pelas sete maravilhas
Pelos míriades mortais
Que foram
E hão de voltarem
Exterior!
Deserto de restrição exterior
Em um ato de rebelião
No mar de movimento
Estabilidade da matéria
Pela serenidade, força e beleza
Pela grande magia de cada baforada

Na dança sinuosa de células sanguíneas
Na simplicidade nas magias
Nomes divinos, meta-jogos

Eu saúdo Tua presença

Oh Cobra! Tu és Deus!
Envolta abaixo de meu trono
Com Ti eu me reúno
Com sangue fazemos este pacto
A mim mesmo eu redefino
Olhe dentro e acima
Há mais do que a carne
Olhe cuidadosamente e Tu podes ver
A chama não extinguida
O néctar de Tua raiva
Eu provo do copo da fornicação
E uma mulher ao meu lado
E escarlate é sua pele
Ela está ansiosa para ascender
E tão ansiosa para satisfazer

Um outro dia
Outra eternidade se foi
E na escadaria da salvação
Eu ando sozinho no meio das estrelas caindo

Procurando companhia
Aonde Vós estão?
Oh, dilacerados!

Erga-se! Meu melhor amigo
Ou fique para sempre caído
Nós finalmente chegamos
Da prisão desta vida
Para o útero de Kali
Com os pés no chão
Como anjos do poderoso deus
Caos!
Esta nossa última queda
Para tocar nossa mãe vadia
A meretriz dos santos
Que cospe na cruz apodrecida

Incinere o ícone
O símbolo de toda perda
Para permanecer firme
Na mão esquerda de deus!
Samael! Seja Tu meu aliado!
Se junte a mim no meio dos lustrosos anfitriões
Adotando nem o caminho da luz
Nem da escuridão
De cada semente
Brotando desapaixonadamente
No verão de minha vida