[Extracto de "90210"]
[Intro]
"O genes, Gênese"
"Contrário"
"O Postal"
"No Brilho"
"Cicatrizes"
"dabestRapper"
"Autógrafo"
"de Diamantes"
[Verso 1]
A porta que abre, revela aroma do genoma
Na estátua que doma o gnoma no frenesi d'um coma
Embrenho em breu a brasa brisa da Bra!
Embrião da inovação no susurro d'um Andar
De cima, isola o astro do que envolve
Segrega o que não volve, do resto que dissolve
Segredo se descobre prende o mundo no que ouve
Da Génese de um artista ao autista que evolve
De fora na aflição, parede faz prisão
Á alquimia de Volumes, Renasçenca da Lição
Pensamento sem-teto, piso críticas no chão
Gero Elixir da Vida entornado n'um Cartão
Encarno avô, pai, filho, tio, irmão
Esquemas desmantelados na figura de um titã
No Brilho da ilusão, destino: 3 irmãs
Espinho na maçã, Cicatriz da traição
[CORO]
Isso vai pra vocês
Que não importa o momento, me dão sempre o reconhecimento
Vosso amor pr'a mim é lei
E não mudo por dentro, merecem agradecimento
Mas pr'o resto não sei
Mudam tipo camaleão, dependem da condição da situação
Se me esquecem, nem lembro, de vocês eu me desmembro
Bazei: só volto lá pr'a Dezembro
[Verso 2]
Dou vida a terceira Fênix num misto de sensação
Jovem ilusão; velha decepção
Frio frágil, fraqueza faz fricção
Ao corpo em exposição pra navalha da ingratidão
Na tragédia d'um romance o abatido amortalha
Eternidade efêmera pra mente e mal trabalha
Momento que baralha, verdade que chocalha
Coração é intrumental mas numa batida falha
Na reflexão do morituro no arrepio
Nítida visão que torturo no vazio
Do agorafóbico, que nela mora
Desafia a eternidade e quebra a Caixa de Pandora
Fatalidade, numa guerra que propaga-se
Só dor, sem clamor numa terra que se esmaga
Vento sacode o pó do enredo penoso
E d'um último fragor resto eu vitorioso
[CORO]
[Verso 3]
Sobrevivo, sem prudência na aparência
Sereno provo o pingo do veneno da influência
Pensamento cede á terra, cresce como cúpula
Idades são ponteiros, mentalidade é bulssula
Indica uma mudança ao som de novos sismos
Maior a liberdade, menor o cepticismos
Tecido corporal derruba a inércia do distante
Que no Autógrafo de sangue, faz da índole triunfante
Anoiteco pr'os demais que nem entendem o que sinto
Justifico a minha presença n'um uniforme labirinto
Mas nem minto, triste neste mundo de protéticos
Despenso médicos, sorriso é anestésico
Suspiro esperanças num enigma espontâneo
Primavera no Outono adapto ao ciclo simultâneo
Refundido em 9 selos um Diamante permanece
Na mágoa que mal se esquece, eterno pra quem merece
[CORO]
[Moral]
O mundo confunde bondade, ingenuidade com burrice. Nah. Jamais serei o mesmo
O mundo é hostil, não brilhes pra qualquer um. Orgulhe quem se orgulha de ti. Tal como eu... Eternamente