[Verso 1: Predella]
E eu tive que ver que eu não podia ir...
E te fazer crescer na folha
De uma hora pra outra!
Foi...
Peço o que posso
Pergunto se posso
Passar-lhe a cadência na presença
Com a cabeça louca!
Moço...
Hoje nada tá bom...
Eu
Me dopei
Desliguei o som...
Eu
Me isolei, refleti várias vezes
Revirei
Pior que o motivo eu nem sei... não!
Me encaixo no padrão errado
Não sossego o facho
Quando eu quero eu vou atrás
Assim que é
Não sou capacho
Falo grosso, cabra macho...
Honro a minha palavra e tô pronto pro que vier!
Tenso a vera!
Pera...
Fogo, vela, fera!
Para! Pera...
Porra? Vai dar dessas, ou?!
Orra, chapa!
Senso comum...
Gelo com rum!
Vida boa e eu quero um pouco mais!
Ô, rapaz!
A chuva disfarça o crime na rua de trás
Ô, se faz!
As horas justificam seus canais!
O mundo te condena e vive em leis ilegais...
Mais dois anos e oito mês sem meus pais
Que tão me vendo de longe
E tão achando demais!
Sempre que eu posso eu passo
Dou um abraço e jaz!
Eu trampo pra não dar trabalho e morrer em paz!
Mas hoje as contas veio e como que faz?!
Quem me critica no YouTube não me deu nem 2 reais!
É fácil se não é o seu nariz coçando...
Xingar um nóia é fácil demais!
Nós somos frutos sociais
Agindo no individual!
Lixo, desgosto e a indústria colossal...
A massa alienada do argumento lesional
Faz criança achar que deus é Pedro Alvares Cabral!
Cabron vendendo pedra!
E as chica? Vende elas memo
Quem não vende não faz moeda!
Hoje foi uma merda!
Nem a ponta da baga...
Nem as top...
Mas as contas tão pagas!
[Outro: Nog]
Ô! Só vim pra lhe avisar
A cobrança vêm!
De uma maneira inesperada, sem dúvida
Já pequei no meu caminho
E a cobrança vêm...
Hoje só quero poesia
Sem traficar!
Progresso pros meus!
Pedindo pra deus:
"Me espere que eu ainda chego lá..."
Abrindo a porta pros meus
Pedindo pra deus:
"Espere por mim ainda?"