Forfun
Tropicália Digital (Ao Vivo)
[Intro]
Quem gosta, gosta
Quem não gosta, curte

[Versos: Vitor Isensee e Platéia]
O sol e o sal nos moldaram como tal
Portadores do estandarte da cultura tropical
Raízes brasileiras, coração universal
Música naif, peso leve, digital

Vem da exuberância do maciço da tijuca
Amálgama num povo que sampleia e batuca
Entrando de chinelos no século XXI
Afim de questionar o senso comum
Cada um com seu cada um, cada macaco no seu galho

Unidade coletiva, "way of life" solidário
Mutatis Mutandis, rapaziada tá voando
Depois da chuveirada fico aqui elocubrando

Sobre a vida, sobre a morte, sobre a conta no vermelho
As profundezas do espaço, e quem enxergo no espelho
Metáfora nenhuma explicará

Tem que ter conceito, recurso e canhota
Carcaça de dinossauro e destreza de gaivota
Sem olho de Tândera, mantendo a humildade
O que arde cura, mas nem tudo que cura arde

Antes tarde do que mais tarde
Pra tudo tem hora na marcha da humanidade
Caixa eletrônico, placa tectônica
Fico catatônico com a orquestra filarmônica

Tsunami, Jabulani, silicone e rivotril
Wikileaks, trimilique, rolimã no downhill

Incluindo os arquipélagos do Atlântico-Sul
É tudo maravilha desse aquário azul
E como simples instrumentos de um sublime comando
O resto do poema nós diremos tocando