Forfun
Quando a Alma Transborda (Ao Vivo)
[Verso 1: Vitor Isensee]
Yuri Gagarin, Mandela e Tom Jobim
Chico Science e Neruda moram dentro de mim
Parnasianos, modernistas e pré-socráticos
Barrocos, kardecistas e pós-democráticos

Nas asas do espírito, no olho do furacão
Dez na bateria, na harmonia e na evolução
No toque do agogô, no bote da cobra coral
Quanta história já não viu uma palmeira imperial?

Cítrico, plácido, mágico, híbrido
Árido, gótico, prático, típico
Suas lágrimas, seus dramas e prazeres mais profundo
Vá e diga a todos o que vistes desse mundo

[Refrão: Rodrigo Costa]
Quando não cabe no corpo, é quando a alma transborda
É mais que o homem ou um rosto e que os limites da forma

[Verso 2: Vitor Isensee]
Santos Dumont, Villa Lobos e Levi-Strauss
Maradona e Milton Santos nos ensinam a compor
Quando desenho a parede ou durmo na rede
Quando tomo o caju que mata a minha sede
Quem faz o meio de campo? quem leva o time adiante?
Que voz é essa que te acalma no momento angustiante?
Dinheiro no bolso, comida no prato
A reza forte da mãe negra pra espantar o mau-olhado

Cântico, cândido, métrico, lírico
Úmido, próximo, cético, bíblico
Descalço na terra e a plenitude me invade
Então sou conforme posso e o resto é vaidade

[Refrão: Rodrigo Costa]
Quando não cabe no corpo, é quando a alma transborda
É mais que o homem ou um rosto e que os limites da forma
[Apresentação da banda de apoio]
Senhoras e Senhores, no trompete: Jefinho!