Forfun
Eremita Moderno (Ao Vivo)
[Intro]
Essa é a hora, esse é o local!
Swinga!
[Verso 1: Vitor Isensee]
Antropologicamente falando é interessante
Ingerir alimentos que contenham corante
Criar imagens de deuses com formas de elefante
Não cortar o cabelo quando a lua é minguante
Simpatizante do sistema que simula flagrante
Palavra escandinava que só tem consoante
Refletir sobre isso tudo do alto de um mirante
Já bem disse Raul: metamorfose ambulante!
[Ponte 1: Vitor Isensee]
Suponhamos que eu jogue uma pedra num rio
E essa pedra assuste um peixe que aí saia saindo
Quanto à ordem natural e ao que chamamos destino
Estaria participando ou estaria interferindo?
[Refrão: Rodrigo Costa e Danilo Cutrim]
Trajava sunga e nunca usara um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia: Ao reino da alegria me entrego!
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego
[Verso 2: Vitor Isensee e Platéia]
Desencontros e encontros no teatro do acaso
Há superfície no profundo, e um fundo no que é raso
A sincronicidade unifica o que é distante
Nascimentos e partidas num mesmo instante
Novos Baianos, Funk Melody, Eletroprog
Blocos de rua, folclore e rodas de hardcore
Biologia, História Antiga, Mecânica Quântica
Cerveja de boteco e a flora da Mata Atlântica
É!!! Salva de palmas pro amigo aqui que cantou tudo!
Somos um pouco de tudo, e muito de cada pouco
O espaço vazio de um polígono oco
Somos os pingos da chuva e a água dentro do coco
Decola Circo Voador!!!
[Refrão: Rodrigo Costa e Danilo Cutrim] (2x)
Trajava sunga e nunca usara um terno
Pensava ser um eremita moderno
Dizia: Ao reino da alegria me entrego!
Porque aqui jaz o cadáver do meu ego