[Refrão]
Já não sou tua
Eu já não volto a passar nessa rua
E até podes duvidar, mas não sou tua
O tempo cura tanto quanto o tempo dura
Mas não sou tua
[Verso 1]
Quando o meu reflexo já não me aceita
Quando o fim da minha voz me faz a pele
Silêncio deixa de ser ausência de som e
Passa a ser zona fértil para fazê-lo e, hoje
Tenho toda esta serenata contida
Escondi no peito, nunca entreguei
Vim em tua defesa, hoje eu 'tou indefesa
[Pré-Refrão]
E tu meteste-me inimiga de mim própria
Inimiga de mim própria
Hoje é bilinguе o coração e cicatriz
Pois fala sobre amor e ódio
Já só é bеm vindo o que me importa
E o teu ego é vinho no meu copo
Eu deixei toda a dor me dar a mão
E hoje já nem a dor me dói tanto
[Refrão]
Eu já não sou tua
Eu já não volto a passar nessa rua
E até podes duvidar, mas não sou tua
O tempo cura tanto quanto o tempo dura
Mas não sou tua
[Verso 2]
Então, vem ouvir, oh
Vem ouvir bem alto
Desta vez tens que ouvir, oh
Porque eu nem me ouvia para te ouvir
Eu já não me via
Eu deixei-te ser dono do meu medo, dono do meu corpo
Das minhas cores e do meu tempo
Dono do meu espelho, e o reflexo diz que
[Pré-Refrão]
Tu meteste-me inimiga de mim própria
Inimiga de mim própria
Hoje é bilingue o coração e cicatriz
Pois fala sobre amor e ódio
Já só é bem vindo o que me importa
E o teu ego é vinho no meu copo
Eu deixei toda a dor me dar a mão
E hoje já nem a dor me dói tanto que
[Refrão]
Eu já não sou tua
Eu já não volto a passar nessa rua
E até podes duvidar, mas não sou tua
O tempo cura tanto quanto o tempo dura
Mas não sou tua, mmm