Marcelo D2
Hc3
[Refrão]
Vou guiando pela cidade vou quebrando os vidros
Sem sentido algum, ocultado pela fumaça
Que me leva mais longe que qualquer motor
Aumento a velocidade, eu vejo tudo, mas ninguém me vê

[Verso: Marcelo D2]
Flashback! Agora eu sei, tá na hora de acender, eu me precipitei
Milhas e milhas já viajei, outros lugares acima do além
Sobe pra cabeça e antes que eu esqueça, enxergo coisas que você não vê
Sobe pra cabeça e antes que eu esqueça, enxergo coisas que você não vê

[Refrão]
Vou guiando pela cidade, vou quebrando os vidros
Sem sentido algum, ocultado pela fumaça
Que me leva mais longe que qualquer motor
Aumento a velocidade, eu vejo tudo, mas ninguém me vê

[Saída]
É o ritmo do jongo
Expressão musical coreográfica
Que veio para o Brasil
Através dos negros bantos de Angola
E isso evidentemente aconteceu no tempo do Brasil-Colônia
É uma dança de umbigada
Que tem também o seu aspecto místico
Temos até uma lenda que diz que os antigos jongueiros
Precisamente a meia-noite
Ao mágico som dos seculares tambores:
Caxambu que representa o som médio
Candongueiro que representa o som agudo
E o tambor, que é esse tambor que eu tô tocando, toca assim