[Verso 1: Speedfreaks]
Entro no boteco, peço um café expresso
É sexta, recesso
Drogas, sexo, freestyle sem nexo
A noite ainda promete
Vou ao toilette
Atravesso o assoalho mijado e hall of mirror de Gilette
Kraftwerk, miro
O olho arregalado, perverso do traficante no instante do teco
Versos satânicos invadem a mente
Num rompante, longe
Dos vetos islâmicos, perto da minha gente
Pedindo socorro
Monge da igreja, do funk e da certeza
Interna
A caixa, punch
Ajeito o meu gorro, saio dando esporro
O café tava frio, um lixo
No Rio, a chapa tá quente, meu chapa
Cadê o macho depois que o japa inventou a pólvora?
Como Alberto Roberto, assim "eu não garavo"
Speed não é otário, nem idiota
Vou do crucifixo à xoxota

[Refrão: Black Alien]
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall

[Verso 2: Black Alien]
Original rude-boy style
Mais uma vez no baile
Se segue moda, continua usando camisão de bali
He-he-he-he
Here we go again
A rima punk em cima do supremo funk
Ou do jazz do supremo Thelonious Monk
Gustavo Black ao som de David Brubeck
Pussy junky, represento o clube dos monkey
Monkey Club
Hip-hop, reggae, ragga, ragga, jungle e dub
Minha arma não tem porte
Por quem os sinos dobram
A vida após a morte
Calcinhas molham
Meus dedos exploram
Cuecas borram quando as mentes exploram
Faço arte do ato de esculachar-te
Não importa quem porta o estandarte
Meio a meio, divido o recheio
Brincando nos campos do senhor, de leveza e centeio
Rimar e mamar o mamilo
Ceiar no seio
Seu agradecimento não veio no encarte
Black Alien e Speed:
A melhor dupla desde chumbinho e bacamarte
Não tenho stop, nem pause, nem play, boy
Aperta o start
Só Jah knows quando eu volto de Marte
[Refrão: Black Alien]
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall
Jah Jah overall