[Verso 1: Speedfreaks]
Não vou te dar nenhuma colher de chá
Brilhante, inspirado, aspirado à ar
Substância combustível aditivada
Altamente inflamável pronta pra queimar
Na estrada há neblina, muita poeira
Condições favoráveis pra decolar
Dispositivo de detonação ativo
Pra estourar o explosivo
E tudo que me pertence
Percebe-se sempre bem amostra meu crivo
Selo holográfico em três dimensões
Acompanha folheto explicativo, a cores e ao vivo, existo
Pra revolucionar, mas sem o preconceito de achar
Tudo que é tradicional não me serve, não vou mais usar
Apenas acoplando novos valores, conceituar
Absorvendo conhecimentos, novos ares, suaves odores Acrescentar, como o velho Chacrinha vim pra confundir, não pra explicar

[Ponte: Speedfreaks]
Está tudo muito quieto, muito mais que deveria
Quando de repente aparece na minha frente um gigante de três metros, mas incrivelmente
Por mais inverossímil que pareça
Nenhum sentimento, nem de longe, parecido com medo em mim proferia
Talvez até um sorriso esboçaria

[Verso 2: Speedfreaks]
Teria meu fim chegado? Até que enfim, prematuramente
Tenho fé, estou crente
Convicto de que para escapar da morte
É preciso muito mais que sorte
Minha carcaça é como um forte
Protegido por um campo de força de fé, cega
Quanto mais eu repudio, mais nego se apega
Todo dia rezo pra que eu suporte
O gelo cortante assassino do inverno no polo norte
Mesmo com o sol escaldante a pino, meu raciocínio
Desenrola com as palavras muito mais rápido que um carro esporte
Porsche , 911
Meus argumentos na verdade tem o peso e doem mais que uma violãozada de El Kabong
Desarticula, bota a bagagem na cangalha e pica a mula
Coloca o dinheiro e o talento na bolsa do canguru e pula
O remédio que eu preciso no momento não tem posologia certa
Ou mesmo indicação de quantidade
De principio ativo na embalagem
Não oferece bula
[Refrão: Black Alien e Speed]
Tudo pronto pra zarpar
Combustível pra queimar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao sistema solar
Comando despressurizar
Preparar pra aterrizar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao seu devido lugar
Black Alien e nave-mãe retornando
Lar doce lar

[Verso 3: Black Alien]
Tenho um ticket pra Jamaica e vou ficar em paz
Eu continuo no bom e velho quás, quás, quás
Olha eu aqui de novo, no meio do povo
Distribuindo porrada no meio do pogo
Ainda danço em volta ao fogo, viciosamente
Dropando bombas na sua mente
Os jogadores mudam mas é sempre o mesmo jogo
Só confio nos meus manos, nunca fulanos
Sou louco, mas não sou insano
Eu vou pulverizando, eu vou deletando
Beltranos e ciclanos que vão vacilando ano após anos
Eu estrago seus planos, pois que vão tomar no anus
Hip hop de verdade é o que aqui me traz
Gustavo Black vem sagaz, e pinta o sete
E multiplica por mais e mais as linhas
Raps são reais, não adianta roubar as minhas
Porque eu sei de cor
No estilo Hip Hop, atitude Hardcore
Vou expandir a força da palavra
Uma cerveja, sei que molha minha palavra
A cobra vai fumar quando o jogo começar
O tempo vai fechar e a coisa toda vai babar
Eu vou rimando, piso no fio da navalha
Raggamurffin e rap, sem deixar nenhuma falha
Invadindo sua casa por dentro dos estéreos
Por sobre as muralhas
(Um homem de bem com ousadia dos canalhas)
[Refrão: Black Alien e Speed]
Tudo pronto pra zarpar
Combustível pra queimar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao sistema solar
Comando despressurizar
Preparar pra aterrizar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao seu devido lugar
Black Alien e nave-mãe retornando
Lar doce lar

Tudo pronto pra zarpar
Combustível pra queimar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao sistema solar
Comando despressurizar
Preparar pra aterrizar
Cheiro esquisito no ar
Black Alien e nave-mãe retornando ao seu devido lugar
Black Alien e nave-mãe retornando
Lar doce lar