Rincon Sapiência
Benção
[Verso 1: Rincon Sapiência]
Não julgue se eu errar
Livre pra voar, só quero viver
Porque o errado é não tentar
Não vem dizer que não dá, vou pagar pra ver
Salve, banhar nas águas do mar
A alma lavar, reabastecer
Sabe, não há dinheiro que possa pagar
Se a natureza cobrar não quero dever

[Verso 2: William Magalhães]
Eu só quero poder caminhar
Viver a liberdade é o poder
Boas ideias realize
Caminhos para desvendar, o porquê
Prender não ajuda a aprender
Viver é um filme sem reprise

[Refrão]
Se a natureza deu a bênção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca desista de brilhar se a luz é nossa
Sem amor jamais
Se a natureza deu a bênção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca recuse um sorriso, porque
O que faz bem eu quero mais

[Verso 3: Rincon Sapiência]
Bênção é a chuva no sertão
É a rosa no cinza do concreto
É o rango no fim de um jejum
Benção é a goma para os sem-teto
É o punho fechado, pronto pro soco
Que se abre, pronto pro afeto
Nas leis que impera o silêncio
A bênção é o grito de quem tá quieto

[Verso 4: William Magalhães]
Pelos caminhos que eu vou
Meus guias vão me olhar
É a alma que se lavou
Nas águas de Odoyá
Meu corpo é minha terra
Tô suando pra ela molhar
Quero encontrar a minha paz
O que faz bem eu quero mais

[Refrão]
Se a natureza deu a bênção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca desista de brilhar se a luz é nossa
Sem amor jamais
Se a natureza deu a bênção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca recuse um sorriso, porque
O que faz bem eu quero mais