Quinto Andar
É Chato
[Intro: Gato Congelado & De Leve]
Esse é o...
Quinto Andar
Quinto Andar
Quinto Andar
Esse é o...
Quinto Andar
Quinto Andar
Quinto Andar

[Verso 1: Gato Congelado]
É chato
Relembrar o passado em certos momentos presentes ao futuro que me resta
O pensamento avulso em busca da resposta que divide o que realmente presta
O que presta?
Pra que cuspir pra cima e por em risco a própria testa?
Afinal
Jurar de pé junto que o "Quinto" não é o assunto na roda que o gira a espera da festa?
Brincadeira
Esse cara da voz fina só fala besteira
Minha voz é fina, mas já agradou faxineira na beira da feira
Eu gosto quando alguém reclama
Minha preocupação é tanta em relembrar o pior do ano dizendo que é freestyle, decorado
Não tô atrás de fama
Fazer direito não significa que posso dormir e sonhar que um dia lá fora
Eu vejo alguém dizendo que me ama
O certo você já deve saber
Que o pé que usa Timber é o mesmo que usa Havaiana
Nem sempre é bom cair da cama
Escutai risadas
Estão rindo de mim? Pra mim?
Ou só pra amaciar a dentadura?
Investimento misto ao castigo
De vagabundo visto de olho ao que visto, sem maldade insisto
Que pedra dura quando fura
Assisto raro ato de heroísmo no hip-hop sem mistura
Gato por gato
Respeito acima das partes sensíveis ao réu conformado ao fato
De não ter visto pastel nenhum chegar a minha altura
É chato
[Verso 2: Lumbriga]
Chato mermo deve ser ouvir dos outros:
"Ao Lumbriga vida longa"
Sem nenhum mistério diferente através dos versos a conversa se prolonga
Por dia, por anos, e até por milênios
Eu não queria ganhar nenhum prêmio, mas quem sabe o Grêmio Recreativo
Quem sabe alguém mais criativo, nessas horas sempre ajuda
O tempo passa, a vida passa, tudo passa e nada muda
Quando se para no meio do tempo vê-se que tudo mudou
Tudo que eu tinha encontrado essas horas já se desencontrou
É difícil saber quem eu era, mas é fácil saber quem eu sou
Quando escuto "Mellon Collie" do Smashing Pumpkins
Me lembro uma velha noite no camping, mesmo sabendo que eu nunca fui
Um sonho é o único meio de se dar a alguém o que esse alguém não possui
Sonhar é como ter concluído algo que ninguém conclui
Sabendo que mesmo fraco o sangue da minha veia ainda flui
E flui com vontade
As vezes a maldade se confunde com bondade
No fim da historia tudo se divide com facilidade
O bem é o bem e o mal é o mal, mas todo mundo se sente a vontade
Não vou lutar por igualdade, se bem que ia ser um belo sonho
No fundo, no fundo eu adoro minha cara de bisonho
Do mesmo jeito que adoro os verso que componho
Pena que minha cara eu só posso ver quando olho pro espelho
Eu agradeço de fato ao meu pai aos conselhos
Meu olho vermelho nem sempre é sinal de baseado
Mesmo tendo-me baseado no tudo ou no nada
Quando sinto falta de alguém eu me escondo embaixo da velha escada
Que tem me levado ao andar onde hoje me encontro
Eu aponto no fim do corredor, onde ninguém me espera só com dois conto
Pra comprar um caderno e uma caneta, material necessário pra gravar "Nem Te Conto"
As vezes eu fico meio tonto
Por pensar que sou uma caixa de música movida a corda
Mas como eu falei no começo, não passa de um sonho
Acorda!
[Refrão: Lumbriga & Gato Congelado]
Escrito com Bic de escrita fina
A letra vai pras mina, sem esquecer os parceiro
Falando nisso, Congelado, amigo da voz fina
Não desafina na quina redonda quando existe
É como quem insiste
Que vai viver de rap, e não desiste
Escrito com Bic de escrita fina
A letra vai pras mina, sem esquecer os parceiro
Falando nisso, Congelado, amigo da voz fina
Não desafina na quina redonda quando existe
É como quem insiste
Que vai viver de rap, e não desiste