[Verso 1 : Spvic]
Acordei pelo sol e perfume familiar
Ela puxa o lençol e me manda levantar
Voilà, olha lá, hein!
Já sei onde pode e onde não pode, mas dessa vez sem dosar
Boa moça, boa com a boca, descarada
Convence de manhã a repetir a madrugada
Melhor que passada, talvez mais demorada
Dessa vez sem censurar...
O dedilhar no contrabaixo
Ilustra um pouco da experiência que ela impõe por baixo
E você sabe...

[Refrão 1]
Você sabe! Você sabe mais
Você sabe! Você sabe mais
Você sabe! Você sabe mais
Você sabe! Você sabe mais

[Sax: Leo Gandelman]

[Verso 2: SPVIC]
Minha querida, eu te entendo bem e te quero bem
Tem quem fuja de si, sem perceber
Vem! E escuta o que eu ouvi, me estuda
E sente o quanto eu me envolvi também
Se busca uma solução pra ouvir na consolação
Não vira! Sou vira-lata que vive de inspiração
Dividindo o universo de aceitação, no verso
Não espero, um dia te peço em casamento
[Refrão 2: Qualy]
É tudo que não compreendo
Eu sei que nunca me contento
Eu quero fazer canções
Que eu não precise tocar...
Incrível o jeito que rejeita
Distante é tão perfeita
Igual a um vizinho que nunca vai reclamar

[Sax: Leo Gandelman]

[Verso 3: Spinardi]
Me ajude a tentar esquecer o mau
Dores, cicatriz que difere poetas de atores
Já sinto o perfume vindo de fora
Mas o vento que te traz é o mesmo vento que te leva embora
O efeito do grão prevalece, não se esquece
Cresce, com o carinho do lábio a alma umedece
Em minhas orações, você de prece

[Refrão 2: Qualy]
É tudo que não compreendo
Eu sei que nunca me contento
Eu quero fazer canções
Que eu não precise tocar...
Incrível o jeito que rejeita
Distante é tão perfeita
Igual a um vizinho que nunca vai reclamar