Johnny Virtus
Adolescentes
[Intro]
Vocês, são uns adolescentes revoltados de merda
Vocês ainda não viram nada

[Verso 1 - Tacio]
Todos temos
Uma caixa que nos envolve
Nos sonhos que não conseguimos
Na vida que não progredimos
Tu no sofá
Vês tudo a tua frente
Assuntos diferentes
Opiniões de ex-concorrentes
Cansas-te disso, clicas e ficas
Entregue ao mundo sem cara
Onde criticam e criticas
Rolam as vidas...
Películas que se cruzam
Porque os cemitérios abrem todos os dias
Histórias para livrarias
Fazer para honrar os nossos
Enquanto outros corriam
Fico contigo e o chão é nosso
O sangue é o nosso, o bolso é nosso
Na regra base
Do que posso e o que não posso
Abusas do meu sim
Do não que não existe em mim
Até ao dia
Em que eu digo ponto!
Na consequência do confronto
Foi o hospital quem promoveu o nosso encontro
Na idade do porquê
Disseste-me A B C, e eu
Fiquem sem dúvidas...
E quando os médicos
Chegaram e disseram
Foi um AVC
Eu... Eu..Afoguei as culpas
Pedi desculpas
Magoas fizeram forças
É essa a lei das ruas
Sorte acomoda
O azar habitua
Mantém a visão crua
Ainda tens muito para ver!

[Verso 2 - Fokus]
Os dias passam...
E passamos a estar mais perto de quê?
No fundo, tudo isto só nos torna
Mais completos ou incompletos
Em que ficamos? Ou será que ficamos?
De onde viemos? O que fizemos?
Para chegarmos, onde nós estamos
Combatemos com o que temos
Perdemos, erguemos
Vencemos na vida
Já mais nos rendemos
A Sorte. Sorte!
Passa-me entre os dedos
E conto pelos mesmos
Todos os meus medos
Existe um fim em tudo o que existe
Conforme o ditado
O tempo comanda a vida
Mesmo quando o amor persiste
É triste. Mas é assim
Que vivemos todos os dias
Vícios e manias
Informações excessivas
Hipocrisias
Problemas são relativos
Relativo ao que sintas
Desde que não me mintas
Mesmo que me mintas...

[Verso 3 - Paulinho]
Daí contornas
Opiniões ás quais te conformas
Dai te moldas, em formas
Aceitas o mundo, vives as normas
Controlas
Tão pouco o teu tudo
Quais as respostas
Que possas, saber do futuro
Pessoas óbvias e dóceis, calmas e fúteis
Sujas e lúcidas, fáceis, instáveis
Amadas e cúmplices, frustradas, inúteis

[Refrão]
Por entre os dedos
Sonhos passam a medos
Alcances passam a menos
E aquilo que prometemos
Não vai voltar, seremos fortes
Em fracos momentos
E só aí percebemos
Ao ponto de vermos
Que não vamos mudar

Por entre os dedos
Sonhos passam a medos
Alcances passam a menos
E aquilo que prometemos
Não vai voltar, seremos fortes
Em fracos momentos
E só aí percebemos
Ao ponto de vermos
Que não vamos mudar

[Outro]