Johnny Virtus
Pergunta ao Sexto
[Verso 1: Each1]
Hey, hey, hey, meu Paulinho
Eu não me esqueço de quantas vezes nos deram como perdidos
Sempre que seguimos num sentido diferente
Do que eles disseram p'ra quem esqueceu
Ou p'ros que nunca souberam de onde nós vimos
A história não se faz com nomes
E que com tudo (contudo), os nossos fizeram
Sem ir atrás de quem comanda, o coração é que manda
É que todos comigo eram família antеs de terem bandas
Por isso a crеw é cara podre não há falinhas mansas
Como resultado uns lambem cús a quem nós damos tangas
Directos com os nossos, imagina com o resto
Ninguém se acanha a dizer: "Tropa não curti o teu rap"
Quê que passou nesse verso?
Não faças isso, tá quieto
Se alguém achar um take wack
Um gajo repete ou não mete
Mesmo respect se és do rap ou se és ouvinte
Tu és bem vindo mas se convidas um, levas com dez ou vinte
No recinto a foder whisky até só haver tinto
É que quando um toca bebem todos
Se não, pergunta ao Paulo Pinto
Até há razões de queixa mas no palco é grupe
Sexto fecha depois de qualquer grupo
Esteja lá quem quer que seja, ninguém deixa o mood
Até que o Pharoahe veja como é que a cerveja tá no público
Até lá tá tudo calmo
Os anos passam a atitude não mudou um palmo
Nada neste mundo paga o que este rumo vale
Queres a diferença pa quem nunca sentiu algo?
Vê quem vai mais depressa mesmo a correr mal
[Refrão: Paulinho Activasom]
Tu dread aponta-me uma fase ou uma crew com mais classe
Que aumenta a cada ano que passe e mais que música é família
Não há história que nos marque, não há som podre que escape
Tudo o que ouvires com este sotaque
Só sai depois que o Sexto sinta

Tu dread aponta-me uma fase ou uma crew com mais classe
Que aumenta a cada ano que passe e mais que música é família
Não há história que nos marque, não há som podre que escape
Tudo o que ouvires com este sotaque
Só sai depois que o Sexto sinta

[Verso 2: Paulinho Activasom]
Desculpa dar-te este sufoco quando já tinha o rap pronto
Eu não escondo, senti as rimas fracas e o flow tá podre
Fui estúpido desmarca o estúdio
Caga no outro rap, eu mudo
Vou dar o dobro dread juro
Vou partir tudo, eu isso assumo
Com classe, com sotaque
Sem staff, juntos como uma equipa
Com whisky e um palco vazio ou lotado o suor lá fica
É isso que me dá pica
Ao ir para Sul ou vir para cima
Sempre que alguém nos diz que não
Nós fazemos mais merda ainda
Não nos julgues infantis pela forma que juntos somos
Pois já não vamos em cantigas
Sem antes contarmos contos
Mesmo loucos em backstages, educados e limpos somos
Bebemos tudo o que é dos outros mas despedimo-nos de todos
Não há fotos, não há vídeos mas há cervejas no bolso
Assim sabemos que não há provas do tamanho do nosso estrondo
Se na data não há concertos ou saímos de lá com o guito
Mas tiraram fotos com o Virtus
E nelas só estava o Xinko
Quase juro que este vídeo já o fizemos noutro dia
O Each começa com uma mija
Só que não era esta a carrinha
Esta bike era a do Tácio
E isto não é o Solipsia
Só pode ser coincidência porque byte ninguém faria
[Refrão: Paulinho Activasom]
Tu dread aponta-me uma fase ou uma crew com mais classe
Que aumenta a cada ano que passe e mais que música é família
Não há história que nos marque, não há som podre que escape
Tudo o que ouvires com este sotaque
Só sai depois que o Sexto sinta

Tu dread aponta-me uma fase ou uma crew com mais classe
Que aumenta a cada ano que passe e mais que música é família
Não há história que nos marque, não há som podre que escape
Tudo o que ouvires com este sotaque
Só sai depois que o Sexto sinta

[Scratch: DJ Crava]