Elo da Corrente
Nó na Garganta
[Verso 1: Caio]
Nos versos que te devo, alguns escrevo no momento
Alguns eu guardo para o aperfeiçoamento
Entrego quando der do jeito que puder
Com todos os trejeitos que amanha quiser
Mais eu dou mais um trago aumento o som enxergo a dor
Que é sem pudor mas o caráter não tem cor
Resumo vago do que eu vejo , enquadro esse ensejo
Traduzo nessas linhas meu tracejo pra você
O pouco que meus olhos unem ao que a mente vê, é mais do que você precisa pra compreender
Nó que se faz na garganta sem mais nem menos
Tudo que acontece e todos nós sabemos
Janela que de frente pra minha não me confundi
Transforma meus rabiscos, o risco se difunde
Por onde eu caminho , sei mto bem o que eu faço
Eu gostaria que soubesse antes que escutasse

[Verso 2: Caio e Pitzan]
E o gole d'agua ja se faz o embaraço repentino
Desembaraça minha linha no destino
Vivo a noite, escrevo o dia quase que toda semana
Senão tem escutado é por que o tempo te engana
Falta grana, sobra amor, sobra luta e nossa dor
E a amizade pra guiar nossos caminhos desse labor
Sobra minha vontade de ampliar o que escrevo
Sobra minha vontade de dizer o que te devo
Assimilação diferente, libertação permanente
Os fatos batem e se encaixam sutilmente
As pausas nao denotam o que o mundo nos revela
é a rebelião e você nao faz parte dela
Engano dos que crêem que a mudança nao ocorrerá
Dana-se os que acham que assim vai continuar
No olhar carrego sonhos, no papel a realidade
Sonho com musica, nós nos sentimos com a liberdade