2ZDINIZZ
13 de maio* (Prévia)

(Prévia)

[Intro]
Lá lá ia lá ia
Lá iá, lá ia
2zDinizz ein
Eu vim cobrar quem me cobrou
Lá ia lá ia...

[Verso 1]
Lutando pra não virar luto
Acostumado a ter que mostrar meu valor já que minha cor era produto
Eles tem a cor da paz, nós a cor do furto
Por isso nós roubamos a cena e eles ficam puto
Os mano' tudo engaiolado e não são passarinho
E de tanto querer voar, viraram aviãozinho
Eles não amam Julieta, amam juliet
Com disfarce 10/10 mas a cara é de sete
Quem manda na rua é Deus e a rua avisa
Pense menos no seu pisante, mais onde 'cê pisa
E o mundo é mais que só sua vida, então
Pense fora da caixinha pros preto' pensar fora do caixão
A culpa é do Cabral que escravizou nossa cultura
E nos botou na viatura pra morrer
Meritocracia, feliz em vê-la, pena não tê-la
Já mataram tanto preto que agora até a culpa é das estrelas
[Ponte]
Lá lá ia lá ia
Lá iá, lá ia
E hoje não tem lá lá iá de amor...
Lá lá ia lá ia
Lá iá, lá ia

[Verso 2]
Abre os olhos e vê como o sistema anda
Que quando a bala come pra polícia, os preto' é janta
E que se antigamente nos comprovam pelos dentes
Hoje eles vão me pagar pelo o que sai da minha garganta
Na rave a droga é f(b)ranca, mas no baile tem operação
Engraçado, nunca vi bala perdida no Leblon...
'Cês atira pelo tom, ainda me fala de igualdade
Mas parece que aprenderam a dividir com o Apartheid
Os pretos sempre vão permanecer unido
Porque vocês algemam eles desde cedo
E já que os preto' sempre foram perseguido
Agora eles não querem seguidor, e sim dinheiro
E os meno que 'tão trepadão lá no telhado só esperando o sinal mas não são antena
Do que adianta aqui não ter pena de morte se pra favelado e pobre, tem muita morte sem pena!
Bolsonaro, o senhor é um furingo
Que tá fudendo meu povo pra pelar o saco de gringo
E se tu não dá educação, não reclama de tráfico
Enquanto 'cês não der emprego, os tralha' vão dar trabalho... Extremismo é o caralho! 'Cês oprime desde sempre
Preto morre e 'cês nem sente porque quem bate não lembra
Mas lembre-se: Ágatha e Evaldo provam que aqui no Brasil, onde vive preto é 8 ou 80, tiros