[Verso 1 - Douglas Din]
Abrem-se os portões e na visão é só declive meio livre
Um homem na estrada
Se só pensar no fim você não vive
Grades simbólicas, católicas de papel
Emocionais a retórica do aluguel do corpo
Que embrulha a luz, perde a adesão todo dia
E noite… lotada de sangue quente e gente fria
Minha geração quis fazer o que deu na telha de vidro
Então de cinco não restou nenhum sentido pra existir
Que tirasse a liberdade dessa pilha de desejos cê escolhe se alimenta ou marca trilha
Pra provar alguns vão provar de tudo e não vão voltar
Consciência é a armadilha que não costuma soltar
Então tira essa toga pois todo exagero é droga
Ninguém é inocente
Uma hora todo mundo desloga
O sol desliga e tudo acaba em perdoar
Desfazer dos pesos pra ser possível voar
Divino é todo céu que abrir que não tá pra te condenar
Oposto a fé, do teu sofrer do teu penar
Liberdade vai cantar no seu ouvido bem baixinho
O preço dessa liberdade é ensinar outro a cantar
[Verso 2 - Síntese]
Onde a consciência repousa além de bem mal
Abro a cortina da retina na oficina universal
Sacroficio no ano doze zero doze fez sentido
Doze meses, doze ciclos, doze vezes, doze signos
Com o filete da maçã se rompeu o véu sabedoria
Nesse lote tempo espaço tudo se corromperia
No final todos tão certos escravos dos próprios egos
Dos próprios dilemas sofrendo os mesmos problemas
Nesse loops eterno, fei
Cada estrela é um sol
Curado es vive e versa e a vida gosta desse caos
Não tiro a razão de quem se sente só
Ouvi dizer que a vida deve ser o espírito brincando de morrer óh
Homem na terra erra não tem carne que não berra
Nem depressão que tão cedo se encerra
Quero sentir nas asas do infinito minha imaginação
Nunca é tarde pra mudar de direção , sei que não
Essa umidade, papo de entidade encarna
Santos na taberna na guerra mental, real interna, externa
Algemado ao livro árbitro. caminhar te satisfaz avuá
Quem plantou os pés no chão ficou pra trás