Síntese
Celebração de Consciência
O crime, igual o Rap
A cara é fazer seu corre
Livre das algemas
Abre esse olho ou morre
Juízes te dando pena
Os Datena pondo neon no nome
Quem tem problema resolve
E já que eu puxo o “R” cada linha é arma
Bendito karma
Que seja dito, não tem nada pra esses bico
Sujo, não entra numas que o bagulho fica turvo
Nasceu tá no jogo, moscou vou de novo

Não era um teste afinal?
Então me explicaram mal...
Me disseram “Tá no mic rima igual um animal
Cospe essa rima fora e faz bater com o queixo no chão
De tanta pressão vão reclamar da respiração”
Eu vim roubar seu ar tiozão levanta as duas mãos
Passa a cena, não é entretenimento é de verdade então
Bateu a cabeça no som, enquanto dorme no som
Bagulho é UBC, faz um bagulho lê
Pra molecada vê, que cada sílaba, se mudar
Altera o jeito que o verso chega em você
Como um malabares, brincando com bares
Levo em lugares esse disco é um filme na sua Tv
Não vim salvar você
Vou levantar você, punk hardcore, sim
Rap pra maluco pirar, então pila essa porra, tira essa zica
Trampei pra caralho eu vou ficar deboa e não complica
Sei muito bem que aqui é Brasil, segura a ginga
De bandana do Brasil vou competir com a gringa
Então vai... Eu sou Beira mar
Ou Sidartha, mano
Olha a paciência agora enfarta, mano
Mistura esse registro com Hermes Trismegisto
Nunca antes visto, virei a chave, mano...
Caminho do meio é o segredo, mano...
Falo de ideia com flow na rima e postura na vida é ser quem eu sou Pode apostar, pra quem te falou, vai ficar pequeno...
E é com linha que se marca terreno

Só um bagulho que eu posso dizer, três anos
Três discos, só viver pra ver
“Três Vezes Grande”, tudo como antes
E toda vez que eu tiver no mic, eu vou botar pra foder