Bárbara Tinoco
Não és tu, sou eu
[Verso 1]
Lamento a nossa intimidade
Não, tu não fazias parte do meu plano de autodestruição
Desculpa perguntar-te se algum dia tu me amaste
Viste um anjo sem asas em combustão
Viste uma mulher sem método, violenta como sexo
Com palavras doces a mexer com o teu bom senso
Viste uma mulher deixada, de tão triste desfocada
Como salvá-la se o fogo vem de dentro?
[Refrão]
Vivemos 3 vidas naquela tarde
Eu bati no fundo, foste buscar-me
Habituei-me ao еscuro, não tentes salvar-me
No fim os bons rapazеs querem controlar-me
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
[Verso 2]
E tu és bom, foste bom, eras bom
E eu entendo
Nunca foi falta de vontade
E eu era, e eu fui e eu sou o problema
Desculpa traumatizar-te
Não estavas preparado para a tempestade
Disseste que vias bonança, 'tás a projetar-te
Os meus olhos são terra, querias navegar-me
Mas a luz que vês em mim 'tá a ofuscar-te
[Refrão]
Vivemos 3 vidas naquela tarde
Eu bati no fundo, foste buscar-me
Habituei-me ao escuro, não tentes salvar-me
No fim os bons rapazes querem controlar-me
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
[Bridge]
Porque é que quando é bom, quando é fácil, vira logo aborrecido?
Como eletricidade estática, vim em excesso negativo
(Eu peço desculpa, eu peço desculpa)
Mas tu és a Suíça e foste apanhado em fogo antigo
[Refrão]
Vivemos 3 vidas naquela tarde
Eu bati no fundo, foste buscar-me
Habituei-me ao escuro, não tentes salvar-me
No fim os bons rapazes só queriam amar-me
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu
Não és tu, sou eu