Em primeiro lugar
Eu vou dizer tudo que está na minha cabeça
Estou irritado e cansado
Do jeito que as coisas têm sido
Do jeito que as coisas têm sido

Em segundo lugar
Não me diga o que acha que eu poderia ser
Sou eu que estou na vela
Sou o mestre do meu mar
O mestre do meu mar

Eu estava destruído desde pequeno
Levando meu sofrimento às multidões
Escrevendo meus poemas para os poucos
Que me olhavam, me amavam
Me acudiram, me sentiram
Cantando do coração partido pela dor
Pegando minha mensagem das veias
Falando minha lição de cor
Enxergando a beleza através da

Dor!
Você me fez um
Você me fez um crente, crente
Dor!
Você me destrói
Me reconstrói crente, crente
Dor!
Eu deixo as balas voarem, deixo que chovam
Minha vida, meu amor, meu impulso, vieram da
Dor!
Você me fez um
Você me fez um crente, crente
Em terceiro lugar
Faça uma prece para aqueles lá no alto
Todo o ódio sobre o qual você ouviu
Transformou seu espírito em uma pomba
Seu espírito lá no alto

Eu estava sufocando na multidão
Acumulando minha chuva nas nuvens
Caindo como cinzas ao chão
Esperando que meus sentimentos se afogassem
Mas eles nunca se afogaram, viveram pra sempre
Murchando e florescendo, inibidos, limitados
Até que se abriram e a chuva caiu
A chuva caiu, como

Dor!
Você me fez um
Você me fez um crente, crente
Dor!
Você me destrói
Me reconstrói crente, crente
Dor!
Eu deixo as balas voarem, deixo que chovam
Minha vida, meu amor, meu impulso, vieram da
Dor!
Você me fez
Você me fez um crente, crente
E por último
Pela graça do fogo e das chamas
Você é o rosto do futuro
O sangue em minhas veias
O sangue em minhas veias
Mas eles nunca se afogaram, viveram pra sempre
Murchando e florescendo, inibidos, limitados
Até que se abriram e a chuva caiu
A chuva caiu, como


Dor!
Você me fez um, você me fez um crente, crente
Dor!
Você me destrói
Me reconstrói crente, crente
Dor!
Eu deixo as balas voarem, deixo que chovam
Minha vida, meu amor, meu impulso, vieram da
Dor!
Você me fez um
Você me fez um crente, crente