Sant
Rimanessência
[Intro - Sant]

Vamos voltar à realidade
Sant
Dedicado ao irmão Gabriel Cidade

[Verso 1 - Sant]

Meu irmão, sua volta será mais feliz que nunca
Eu nem sei mais o quanto de saudade já morri
O que grades separam, laços aproximam
Ore por nós, que todos tão orando aqui por ti
Sua volta será mais feliz que nunca, braço
Novos ciclos vão surgir
E quando penso em tudo, choro e olho pro céu
Todos por um e todos tão aqui por ti
E esse som é funk, baguete
Então dance break, não pense
É one take, ao vivo e sem edição
Igual a vida, sempre foi bem feito
Sem batida? Então invente
Gueto? Linha por linha, já tá perfeito
Vim pra provar que na cela só tá o corpo
Janela, o sol tá no peito
E o céu? Do mesmo jeito
O mundo é pouco, amor de sobra
Tristeza é falha
Sorriso é lembrete pra quem trabalha
Quem depende de ser feliz perde a batalha
Não entende joga a toalha
Só os fortes sobrevivem!
Tá a mesma guerra aqui fora e aí dentro
Sentimento que domina
Folhas e lágrimas caem e a alma anima
Sonhos se esvaem
Realidade transforma em rotina
É primavera, então abra as cortinas
Nosso redor é ruim
Se não emanarmos coisas boas
Morreremos as ruínas
Meu mano, eu me vejo em você
E você inteiro tá em mim
Ao ponto de só sair pra gravar voz
Nosso disco tá pronto!
Sem fim
[Ponte - Sant]

Amo você, meu irmão Gabriel
Liberdade chegará
Prosperidade!

[Verso 2 - Sant]

Tô fedendo a maconha, cigarro e café
Brincando com a fé
Sem pé nem cabeça
Minha história termina aqui
Deus vai ter que ouvir
Como, Pai?
Alguém no mundo encontra razão numa emoção?
Quem pode? Hein?
Orai, oremos!
Demos tanto de si e nos traímos
Ideais não passam de ideais e só
E eu senti que seremos pó ao retornarmos de onde partimos
E não diga nada!
Porque eu fui o único que vi
O que vivi cê não sabe, o que fiz tá escrito
Responsa que a mim cabe, cantado ou dito
Abrace o que quiser, o resto é mito
E pelo que acredito
Morte é correr sem ter atrito
E lá vamos nós!
Vai morrer nós, vai morrer eles
E os filhos se vingarão
E a guerra continuará
Quando todos perceberão?
Pobres sem voz
"problema é deles, a côrte não afetarão"
E a guerra continuará
Fortes sobreviverão
Sigo na linha tênue entre o escuro e o clarão
E pros dois lados eu me jogo
Por isso que eu me drogo!
Tem noção do que eu tenho passado? Não
Então não me chame de frágil
Os humanos são idiotas
Meu cachorro é que é sábio
Nos meus lábios lê-se verdade
Nos olhos coleciono lágrimas
Pecador igual você
Nos versos coleciono páginas
Sem mais lástimas!
Meu coração tá com um trinco
E de 500 nesse miolo aí eu confio em 5
Rimo com afinco!
Não brinco
Quero chegar em casa mais cedo
Pé descalço, um passo em falso e o asfalto rouba meu dedo
Sei que o medo te limita
Mas coragem, vai, caminha!
Procure sua paz interna
Essa foi a última linha