Sant
Noção
[Refrão: Sant]
Sem promessa, sempre estar pronto
Minha visão e seu medo
E se a mentira deu muda
Agradeça as verdades que planta, certo?
Da boca da sereia o canto
Sua noção não me mede, nunca
Já que a verdade não muda
Não esqueça as mentiras que conta, ok?

[Verso 1: Sant]
Anoiteceu, e falta luz faz um tempo aqui
Agora, lendo os sinais, foi tão óbvio o que aconteceu
Talvez por as mãos no fogo não te impõe no jogo mais
Pois a confiança é uma mulher traída, infeliz com o que ela teceu
Lista hip hop, quisto como mantra, visto como manto
Disto fiz meu banto cura pro meu banzo
Mixto noção e compostura
Não se espante se dão ibope aos sem visão e postura
Desde que chamam realidade eu, só ouço loucura

[Refrão: Sant]
Sem promessa, sempre estar pronto
Minha visão e seu medo
E se a mentira deu muda
Agradeça as verdades que planta (eu agradeço)
Da boca da sereia o canto
Sua noção não me mede
Já que a verdade não muda
Não esqueça as mentiras que conta
[Verso 2: Sant]
E se isso viraliza, o que vira a vida?
Girar roletas de tambores cheios?
E o que me eleva? E o que me livra?
Fazer da minha passagem passeio?
Responsável pelo que vibro, eu
Quero minha paz em dobro
Aprimorada ao triplo, quem me marca dibro
Minha tribo não fica com a sobra
Na febre eu lido com testes falsos
Pés descalços nesse asfalto quente
Caminho clichê, mas não tão batido
Vou com tom partido calma pra que aguente
As profundidade e suas questões
A prioridade é se orgulhar
Oportunidade de se mergulhar e trazer de você novas sugestões
Quando o corpo grita, alma silencia
Dessa violência, poesia compus
Acompanha, filtra e não entendendo a fita
Rebobinaria e queimaria após
Solta como nuvem quem amarraria sem amor na força que ate nós
Mermo com todo brilho nos seus olhos não enxergaria
Até por que é bem mais do que expus
Sant!

[Verso 3: Mundo Segundo]
Por vezes a noção da profundidade
Que tens desta arte, pode ser ilusória
Qual o valor dos números do sucesso
Versus o peso de quem escreve esta história?
Quem começou de baixo
Desde cedo aprendeu que o dinheiro falava mais alto
Se queres saber o que eu acho
Inala o concerto, respira-se amor neste palco
Mãos ao alto, isto é um assalto
A emoção de quem pisa o asfalto
Meu coração é um vulcão em erupção
Ao fim da granulação, cuspo basalto
Traumas recalco, um trauma desfalco
No vazio salto, e nunca me exalto
Com amor não falto
Sempre na luta
Como um poste alto no ressalto
Noção que defesa é o melhor ataque
Uma mente presa vive em xeque-mate
Uma chama acesa, um coração que parte
Uma alma refundida em chocolate
Falta de afeto debaixo de um teto
Pode tornar um feto num homem de pedra
Frio como o gelo, seco como uma planta
Que não viu água da mão que a rega
Sem nega, carrega na alma, o peso do trauma
De quem não tem condições
Sem choro, sorriso na face
Capaz de mover e inspirar multidões
Tocar corações com decorações
Ofereço visões, não visualizações
Eterno aluno na escola da vida
Na altura da vida ganhei algumas noções
[Refrão: Sant]
Sem promessa, sempre estar pronto
Minha visão e seu medo
E se a mentira deu muda
Agradeça as verdades que planta (eu agradeço)
Da boca da sereia o canto
Sua noção não me mede
Já que a verdade não muda
Não esqueça as mentiras que conta