[Letra de "C.A.R.D." com RT Mallone & Sant]
A César o que é de César, Babylon tá em queda mas em festa
Mary Jane impera e nego opera com cautela o inferno é logo ali
Depressão alterando minha frequência, no mundão nem todo plano é sequência
Mas o nosso é tipo um quebra cabeça, tá ligado? Por isso cada irmão tem uma peça
O jogo inteiro tem medo que eu passe da fase de grupo pois sabe que eu sou rei do mata-mata
Eu sinto sua negatividade mas a pista é atividade e por aqui não passa nada, oh
Eu vejo os demônios na ronda, eu sinto que Ogum me sonda
Que eu nunca tenha que surfar no hype de ninguém pra poder tirar minha onda
Eu tô fazendo meus corre, hey bro, seja racional
Nóis não precisa de você e nem do seu aval
Sou de onde todo pecado é capital
Inveja pra nóis sempre foi normal
Mas Chora Agora, Ri Depois
Chora Agora, Ri Depois
Chora Agora, Ri Depois
Chora Agora e Ri...
Ainda vivemos como nossos pais, uh
Sejamos racionais
Depositando a fé em algo além daqui
Perdido nessas águas sem achar o cais
Vivendo como se o amanhã não fosse vir...
Bebendo pelos que não voltam mais
Por amor ao dinheiro, é que daqui nascemos sabendo a falta que ele faz
Quantas mães pretas não terão seus frutos ou verão seus filhos no fim do dia
É que a rua abraça quando o pai se ausenta, talvez por isso nos chamam de cria
Geral sabe o final de quem vacila
Do Arado se nasce com luz própria
Não vou viver na sombra nem de sobra
Deus nunca foi de dar asa a cópia
Quem vem de onde eu vim não esquece o motivo
Quem passou pelo crivo sabe que nem tudo que reluz é ouro
Vocês não vão me cegar com esse brilho
Lavo meu rosto nas águas da pia
Mas já lavei alma na água do olho, hey
Nada como um dia após o outro…
Da mãe solteira, o filho único
Eu, meu maior público
Um chá pra curar essa azia
É o tempo de deus, irmão
Playboy branco de cabelo trançado
Por mãos pretas de uma mulher cansada
Que, à noite, não quer perder novela
Toda afasia num prensado
Foda-se, o rap é um bebê morto
A esperança do mundo dorme na calçada
Conheço meu povo, ele sonha acordado
Evolução causa desconforto
Você não vai me matar de novo
Não vou me matar de novo, não...
Famílias se reencontram ao som do meu som
Mermo parado, eu me movo
Vai duvidar do talento, eu me provo
Primeiro, paga o que deve
Hienas defendem vermes
“nem pra ser servo eles servem”
Não tem fundamento, não troca
Olho no olho, a verdade toca
E atividade com o que põe na boca
Saiba que meu nome não é piroca
Pseudo-bandido da zona sul
Quem nasceu com dinheiro pra fazer dinheiro
Ou só mais um playboy pra vir fazer feio
Pura diversão, mora no recreio, tu pô
Da mãe solteira, o filho único
Meu maior público
Quando rimo é dilúvio
Ax, subúrbio é meu estúdio
Ache que vou perder o domínio
E, aff, pergunte pro Marecha
Brechas sempre foram caminhos
Um só! antecipando as pressas
2020 no macete omundoaonorte no empire state
2020 no macete omundoaonorte no empire state
2020 no macete omundoaonorte no empire state
A cara da dura levantando diploma cozinhando problemas no azeite
Você não vai me matar de novo
Não vou me matar de novo, não...
Ontem eu tava doente
Hoje escrevi um dia novo
Coisas que quem é, entende
E quem deixou de ser, esconde
Você nunca será, nem tente
É brabão de pegar o bonde
Meus erros são caros e eu mermo vou cobrá-los
Rende pra mim no prantão achando que não tô ciente do teu golpe de estado
Busco no faro
Eles não vão tão longe
Na barricada já volta voado
Se ouviu “estala”
É sangue do meu sangue
Confio em quem me viu sair de casa
A volta é triste. Vida é boomerang
Sant!