Facção Central
No Trilho do Vale da Sombra
[Verso 1: Eduardo]
Tô tipo jogador em dia de convocação rezando pra ser lembrado pra seleção
Os inimigos atacaram na calada
Várias baixa, o trafico da área tem vaga
Quis o meu trem fora do trilho do vale da sombra
Ser o perigo que vem do esgoto com diploma
Provar na prática minha teoria que o adversário nos pneu em chama não traz alegria
Sei que o soldado dando a vida pelo ponto de venda é o marionete defendendo o dono de fazenda
Que a cada rio de sangue com munição caçante quem nunca, pois o pé no morro é que abre o champanhe
Mas é melhor um mês com rango do que ser o filho da puta lavando privada uma vida pra ter um fusca
Já me especializei em amputação de dedo porque só boy tem faculdade com tapete vermelho
Pobre só é feliz como inimigo da Control Risc, de vírus no sistema de segurança da elite
Manchando de sangue o condomínio inteiro, apê por apê, "todo mundo pro banheiro"
O marketing do crime merece prêmio em Cannes me convenceu de mil por semana e picape Ranger
Dão ate míssil pra explodir helicóptero e olha que eu queria só um estetoscópio
[Refrão x4: Eduardo]
O sistema que se foda vai chover sangue nessa porra
Eu tô no trilho do vale da sombra
[Verso 2: Eduardo]
Fita amarela, parei de curioso
Bote no Rolex, um PM estraçalhou o rosto
Me vi num lugar perdendo sangue ferido
Gambé fingindo socorro, me arrastando feito um bicho
Jogando um cano frio pra justificar mesmo sem pólvora na mão a perícia vai incriminar
Pelo processo seletivo da policia, a viatura vai pro IML não pra clinica
Seria mais fácil se o livro fosse à arma pra evitar reconstrução na cirurgia plástica
Ou refém enterrado num buraco num mato sem comida esperando ser resgatado
Não doutor, não, não tive escola
Professor não leciona onde a gente mora
Não doutor eu não sou diplomado
É que com 7 eu sustentava a goma com trampo escravo
Você não vai me ver pagando de evangélico só pro pastor dar cesta básica, remédio
Meu espelho anda de fuzil 762, pula no teto do carro forte mata os vigias sem boi
Cansei de querer uma Variant, um barraco, de levar pra passear buldogue inglês de milionário
Ajoelha, cala a boca, vai chover sangue nessa porra
Eu tô no trilho do vale da sombra
[Refrão x4: Eduardo]
O sistema que se foda vai chover sangue nessa porra
Eu tô no trilho do vale da sombra
[Verso 3: Eduardo]
Como um inseto o sistema te esmaga com coturno
Faz um prato de comida esse é teu sonho de consumo
Te transforma num robô com programa moderno
Que se contenta em vender papelão no ferro velho
Chega de, toma um botijão e distribui o panfleto de quem bota no teu cu depois de eleito
Pátria podre faz criança buscar rango com a faca, ridícula pra ONU comparada Somália
Na África tem fome porque não tem comida
Aqui é porque o político põe na conta da Suíça
Como ele é branco e usa colônia francesa tem aprovação e as pernas aberta da burguesa
Invés de implosão pra detenção, põe mais dez em construção
Também triplica o cemitério da Consolação
Vou pular seu muro, te arregaçar no murro, fazer um furo pra enfiar no seu cérebro imundo
Que mesmo em férias no chalé no Alpes suíço
CDP, DP é problema de rico
Igual 105 diariamente no caixão e as 20 milhões de armas em circulação
Aqui não é outro esperando a carta ser sorteada pro programa me dar máquina de fazer fraldas
Minha porta da esperança eu mesmo vou abrir
Desejo um cofre com presidentes mortos rindo pra mim
[Refrão x4: Eduardo]
O sistema que se foda vai chover sangue nessa porra
Eu tô no trilho do vale da sombra