[Refrão: Eduardo Oll]
Precisamos de amor, o mundo chega ao fim
Era pra ser um só mas nunca chegaremos se um só pensar assim
Somos produto do meio vivendo dentro do caos
Escravo dessa nova era, eterna guerra entre o bem e o mal
[Verso 1: Eko]
Trago o tempero, não é o que as panela inventa
Um céu azul, um chão vermelho, uma canela cinzenta
Sem me exaltar, vi a onde o mau tá
Em qualquer lugar, até nas igreja e nos altar
E hoje ele tá no seus sonhos igual Freedy tá
Pede pra não reagir, me dá o Credcard! E aí?
Tô vendo as roupa mais loca que seu time veste
Em crime investe como se fosse a Fininvest
Se não pagou pra conversar era papo fiado
Tá jejuando na cadeia em regime fechado
E aqui fora o de sempre, nada demais
Irmão matando irmão, catástrofes naturais
A enchente levou o bar, a fonte do tio se vai
Era a renda, bem vindos a Ponte Do Rio Que Cai
Essa é a rotina dos tiozin e das tiazinha
Sem estudo não digere nem a sopa de letrinha
[Verso 2: Buneco]
Na frente do gatilho você sente o medo puro
Te senta o dedo, ainda mais se for um dedo duro
Lugar onde os heróis faz a orquestra de berro
Nenhum tem peito de aço e nem testa de ferro
Esse é os tipo que vira lenda
Eu vejo os tira à venda, tira o deles mas ninguém tira a venda
Pra ver que a realidade é um filme Snuff
Botou o pânico na cena é don’t kill me! (Puff)
Foi mais um alvo e a cena era ao vivo
Morreu no assalto por não ter dinheiro vivo
O ser humano é nocivo, sim vou
Procurar ser um pouco mais compreensivo
Mas não da pra ser tão exigente
Com quem já nasce sendo passado pra traz bem na sua frente
E muito menos negligente
Já que o culpado disso tudo é você ser tão inocente
[Refrão: Eduardo Oll]
Precisamos de amor, o mundo chega ao fim
Era pra ser um só mas nunca chegaremos se um só pensar assim
Somos produto do meio vivendo dentro do caos
Escravo dessa nova era, eterna guerra entre o bem e o mal
[Verso 3: Coruja BC1]
Eu vi teus sonhos virar lama quando a ganância rompeu barragem
Saul diante a prata e ouro se deixou levar
Vai matar quem ta do lado, se isso te trouxer vantagem
É como procurar a sorte dentro de um jogo de azar
Reorganiza a educação financiando a morte dela
Amontoando alunos igual presos dentro da cela
Não entende a luta de um menor que não bate panela
Quer ocupar a escola, nota o descaso que habita nela
Ninguém nasce no crime, as porta fechada convida
Cuidado ao ignorar alguém que pode ignorar sua vida
Tipo neguim aliado nosso, desde pivete
Morreu vendendo pó mas o sonho era cantar RAP
O destino é incerto, a colheita não
A vida é um bumerangue, energia são rotação
Irmão, diante o pódio lembre-se da corrida
Pois distancia na presença não passa despercebida
[Verso 4: Gigante]
Pra salvar nossa quebrada tem um preço a ser cobrado
Herói que mata a fome só o Super Mercado
Esgoto a céu aberto, o tempo tá fechado
O castelo do guerreiro já foi todo inundado
Sem fé no amanhã congelado em cada inverno
Seu café da manhã nunca teve leite materno
Cresce revoltado, esquece de ser criança
Na sede por vingança engole o choro sem esperança
As bala tá na agulha, os pela costurado
Cabelo a voa, com os pente descarregado
Carreira meteórica, brincadeira eufórica
Raiando pelo espaço na sua poeira cósmica
Em órbita vegeta, injeta tudo e vai pro coma
Fizeram sua casinha e não voltou pra sua goma
Marca da violência, eterno hematoma
Só mais uma alma que o inferno coleciona
[Refrão: Eduardo Oll]
Precisamos de amor, o mundo chega ao fim
Era pra ser um só mas nunca chegaremos se um só pensar assim
Somos produto do meio vivendo dentro do caos
Escravo dessa nova era, eterna guerra entre o bem e o mal