[Intro: Velho Faceta]
Ó minh'amada, um segredo eu vou lhe contar
Não se perturbe que eu não vou lhe pertubar
Eu tenho pena de ver o teu sofrer
Cai em meus braço, e vamos nós juntin' viver...
Boa noite pra quem chegou
Boa noite pra quem tá de chegar!
[Estrofe 1]
O Sol nasce e ilumina as pedras evoluídas
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas
Não importa se são ruins, nem importa se são boas
E a cidade se apresenta centro das ambições
Para mendigos ou ricos, e outras armações
Coletivos, automóveis, motos e metrôs
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs
[Refrão]
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
[Estrofe 2]
A cidade se encontra prostituída
Por aqueles que a usaram em busca de saída
Ilusora de pessoas e outros lugares
A cidade e sua fama vai além dos mares
No meio da esperteza internacional
A cidade até que não está tão mal
E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos
[Refrão]
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
[Estrofe 3]
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus (Haha)
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus (Ê)
Num dia de Sol, Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior
[Refrão]
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce
[Outro: Baianas de Ipioca]
Boa noite, meu senhor e senhora