Filipe Ret
Calmo como uma bomba
[Intro]
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente
[Verso I]
RET, calmo como uma bomba
O verdadeiro não precisa de chave, arromba
O que nunca cansa de quebrar a cuca
Cês bateram de frente com o mais filho da puta
Busque seu amor, seja revoltado
Ria da sua dor, se divirta com o aprendizado
Observe sua insignificância
E agora, enxergou sua importância?
Muitas vezes, é o ódio que te solta
Nunca desperdice a energia da revolta
Todos nasceram pra revolucionar
Não pense em quem votar, pense em como mudar
É o que importa. Quer me gastar, eu compreendo
Eu também prejulgo aquilo que não entendo
"Filosofia de doidão, rap de louco"
Vai, me rotule como um saco de biscoito
Pra variar um pouco
[Verso II]
Muquirana é tipo assim, irmão
Apaga a luz dando cascudo pra não abrir a mão
Mas se tu não ajuda, então não atrapalha
Senhor, corrupto não merece o dom da fala
Consciência não é pra covarde, meu irmão
Paradoxo perturba, mas é rico em lição
A TV te engana, não mude de canal
A mídia arma the wanted down
Já dizia Bob, sou marginal de coração
Meus argumentos fluem quando enxergam minha missão
Então, se o rap é válvula de escape
O meu lado ruim potencializa meu ataque
Até Cristo teve seus dias de fúria
Nos tempos de hoje entraria em estado de loucura
Perante inveja, luxúria, preguiça, lutar
É ser justo respirando injustiças
[Refrão]
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente
Mais bala na agulha do que bala no próprio pente
Eu tenho minha mente