Nego Max
Doravante
Na imensidão dessa dimensão densa o ar está sinistro
Considero aquilo que eu sinto, o que eu penso eu administro
Ministro que se equilibra na linha tênue entre a sanidade e a loucura
Que parece que não tem cura. Por isso externo e registro. O que você vê?
Hã? O que você vê? Eu lhe digo o que eu vejo:
Seres em busca de prazeres passageiros se entregam ao desejo
E tendem a só atender o instinto pecaminoso e não entende
Que tudo é lícito, porém nem tudo é vantajoso
Imerso a inércia. Ostentação, tentação, a fita tá dominada
De quem nada no raso, e se afoga na vida por encher seu vaso de nada
E segue a jornada... A caminhada é longa e a estrada é esburacada
E a cada dia que passo aprendo e descubro que no fundo eu não sei de nada
Disfarça a farsa, esforço que não se exerce
A fé sem obras está morta, igual a uma casa sem alicerce
No primeiro abalo de tribulação
A construção oca não suporta e vai ao chão
Então se limpe, encha-se de luz e pegue a sua tocha
Desconstrua, não destrua e reconstrua o seu templo sobre a rocha
O tempo e o imprevisto sobrevém, porém
Todo o problema tem a sua solução também: Deus!

Peso nas costas. Preso na crosta há milênios...
Mundo tóxico, o oxi é oxigênio
Nessa pista sinuosa. Verdade é absoluta
Mas o senso é obsoleto e a vergonha é vangloriosa
Estado: Estagnado, dopado de emissora
Emissários, funcionários, o dever deles
É não deixar nossa luz reluzir
Enterraram a Mãe Terra com piche pra desconectar nossos poderes
Precisamos de bem menos pra fazer muito mais
Felizes os cônscios das necessidades espirituais
Ciente que existir é coisa séria
E que o Fôlego Santo da vida transcende a matéria
Doravante, continueis adiante, avante!
Força dos céus permitas que permaneças constantes e inabaláveis
Mantenha-se vigilante
Alimente a sua fé, e ame o seu semelhante