[Intro]
Não olhes para o que eu faço, olha para o que eu escrevo
Putos querem se salientar mas não têm relevo
Desde cedo tenho uma luz cá dentro que estudo
Confuso, contudo sem medo
Enredo: verão de ‘96
Cortaram o ventre à minha mãe
Não sei se não estava a dar com a saída
Ou se estava a ouvir o coração dela e a curtir a batida, hey
[Refrão]
Mata, mandou-me o link e disse “ataca”
Já ‘tá, o som na tábua, cortei c’a faca
Metro, roubei-te o sample, não fui correcto
Fica c’o money que eu só quiz ver até onde ia o meu tecto
[Verso 1]
Não estou perto, nem de longe, é campo aberto, sou tipo monge
A olhar pro infinito das minhas possibilidades
Debaixo da cascata da vida, treino habilidades
Porque há quem queira inibir a minha realidade
Directamente das 5 quinas
2 Marias
São rainhas
Querem passar as coroas na minha Mona Lisa
Um gajo não sabe como reagir por isso improvisa
Tento falar cos’ meus botões mas não trouxe camisa
Chiça, mais um dia a ver perdidos
A cada dia aperto mais o meu círculo de amigos
Há os que ficam e os que saem disparados como tiros
E os que vêm pela culatra contra mim: vampiros
Eu tenho o alho
E a estaca men, nunca falho
Faço de ti picadinho com’a carne no talho
40% de mim acredita que consigo mudá-los, suspiros
Vampiros vão sempre ser vampiros
[Refrão]
Mata, mandou-me o link e disse “ataca”
Já ‘tá, o som na tábua, cortei c’a faca
Metro, roubei-te o sample, não fui correcto
Fica c’o money que eu só quiz ver até onde ia o meu tecto
Mata, mandou-me o link e disse “ataca”
Já ‘tá, o som na tábua, cortei c’a faca
Metro, roubei-te o sample, não fui correcto
Fica c’o money que eu só quiz ver até onde ia o meu tecto