Incognito
Faro Fino
(Chuck)
E eu tropeço
Em cada universo de tudo que cê diz
Lobos, covis, chacais
Eu quero sempre mais
Um pouco mais
Quero redefinir nossos limites, os apetites
E questionar
Cada certeza que a gente tem, meu bem
Eu te ofereço mais um pouco do meu tempo, mais um momento
Em ritmo lento
Onde o silêncio fala bem mais que deveria
Tantas impressões pra entender tudo que eu via naquele dia
Olha o relógio que passa, reconhece
Faz que vai dizer e no final só diz esquece
Relaxa meu bem, que isso acontece
Sempre acontece
Construindo nossa história
Um remendo, retalho
Intenso meu bem, não curto atalho
Papinho e adereço
Nessas de lembrar cê sabe é que eu sempre esqueço
Eu sempre esqueço o inverso
Desconverso, ignoro extensos anexos em caixas postais
Segundas intenções em cenários ideais
Mas em linhas gerais
Elas tem traços diferentes, não são todas iguais
Em cada rosto, cada nome
Ela é felina, feminina e sente fome
Questão de pele, questão de posse
Em cada reencontro e desesncontro nosso
(Garcia)
Ela me deu uma passagem só de ida pro inferno...
Mas tava calor pra caralho e eu resolvi voltar
Por essas peças
Por essas noites
Eu pago caro, confesso
Entusiasta do artigo raro
Em dimensões particulares
Elas me rendem com seus olhares
Quantos olhares?
Quantas intenções? São diversas
Sempre admirei as mais espertas
Sempre diretas
Esquece, essa conversa é dispensável
Vamos as vias de fato:
Conhecido pela violência que argumenta e aumenta a libido
Faro fino
Basta que soem bem aos meus ouvidos esses gemidos
Tantos sotaques, em tantos tons
Copos de vidro, marcas de batom
You turn me on, on & on...