[Letra de "A Conquista do Espaço"]

[Intro]
Cinco, quatro, três, dois, um

[Verso 1]
Costas quentes (Sempre em frente)
Frente fria (Sempre em frente)
Sangue quente (Sempre em frente)
Demente sangria (Sempre, sempre, sempre, sempre)
Passo à passo à eternidade
Um passo em falso, a cara no chão
Um grande passo pra humanidade
Um pequeno veneno pra cada um de nós

[Refrão]
Lá do alto deve ser bonito
Aqui de cima é muito legal
No asfalto, meus tênis derretem
Aqui em cima nem frio nem calor

[Verso 2]
Bola nas costas (Sempre em frente)
Atrás vem gente (Sempre em frente)
Sempre alerta (Sangue frio)
Sempre em frente (Sempre, sempre)
Passo à passo, Pégasus, pegadas
Pelo espaço a conquistar
Bola de neve morro abaixo
Sempre em frente, pra cima, pro alto
[Refrão]
Lá do alto deve ser esquisito
Aqui de cima até que é normal
Minha cabeça pesa quase dois quilos
Meu corpo flutua, peso nenhum

[Ponte]
Cara à cara, a conquista do espelho
Passo à passo, a conquista do espaço
Cara à cara, a conquista do espelho
Passo à passo, a conquista do espaço

[Refrão]
Lá do alto deve ser bonito (Deve ser bonito)
Aqui de cima até que é normal
Minha cabeça presa entre dois mundos
Meu corpo flutua, mundo nenhum

[Saída]
A mídia, a mediocracia
Muito Zorro e nenhum Sargento Garcia
Francamente (Francamente)
Há muito já não somos como já fomos
Todos iguais
Iguais aos poucos que ainda andam
Iguais a tantos que andam loucos
Iguais a loucos que ainda andam
Iguais a santos que andam loucos de satisfação
Ouvindo pampa no walkman (Descubro um passado que não me pertence)
Ouvindo pampa no walkman (Third world music, mito e nonsense)
Ouvindo pampa no walkman (Pertenço a um país que não me pertence)
Ouvindo pampa no walkman (Não sou gaúcho, sou porto-alegrense)
Francamente