Engenheiros do Hawaii
Descendo a Serra
[Intro]
Um, dois, três, quatro, um, dois
Um, dois, três, quatro, um, dois

[Verso]
Tô descendo a serra, cego pela serração
Salvo pela imagem, pela imaginação
De uma bailarina no asfalto, fazendo curvas sobre patins
Tô descendo a serra, cego pela neblina
Você nem imagina como tem curvas essa estrada
Ela parece uma serpente morta às portas do paraíso
O inferno ficou para trás com as luzes lá em cima
O céu não seria rima, nem seria solução
Um dia de cão, um mês de cães danados
Ordem no caos, olhos nublados
Um cão anda em círculos atrás do próprio rabo
Um dia de cão, um mês de cães danados
Ordem no caos, olhos cansados
Não há nada de novo no ovo da serpente
É sempre a mesma história, é tão difícil partir
É sempre a mesma história, é impossível ficar
É sempre mais difícil dizer adeus
Quando não há nada mais pra se dizer, é
É muito mais difícil dizer adeus
Quando não há nada mais pra se dizer