[Letra de "Túnel do Tempo"]
[Verso 1]
Te vejo infinita, invejo quem grita
O fim do silêncio, canção que não acabou (La, la, la, la, la, la, la, la, la)
Interna luz em fuga, lanterna sangra e suga
Pra ouvir melhor, melhor apagar a luz
Deve ser o que chamam canto do cisne
44 minutos do segundo tempo
Pra frente é que se anda, para a praça, ver a banda passar
Se você for, eu vou, se você vier, eu estou no mesmo lugar
Pra frente é que se anda, na rua, a banda continua a tocar
Sem você, eu fico longe, com você, tudo volta ao lugar
[Verso 2]
Há vida na terra, há chances de erro
Não há nada que possa nos proteger
Acontece a qualquer hora, acontece a qualquer um
Não há nada de errado com a gente
Deve ser o que chamam telhado de vidro
Chuva de granizo, vitrines, vitrais
Atire a primeira pedra quem nunca atirou
Espere pelo sangue que o bumerangue despertou
Atire a segunda pedra, a terceira, o milhar
Na idade das pedras que não criam limo
Os Flintstones continuam a rolar (La, la, la, la, la, la, la, la, la)
(La, la, la, la, la, la, la, la, la)
(La, la, la, la, la, la, la, la, la)
[Saída]
Deve ser o que chamam túnel do tempo
Ano 2000 era futuro há pouco tempo atrás
Há uma luz no fim do túnel e não é um trem na contramão (Eterna luz em fuga)
Há um tempo certo para tudo, para tudo uma razão (Ou não, ou não)
Há uma luz no fim do túnel, uma chama que nos chama, nos atrai (Lanterna sangra e suga)
É a luz do fim do túnel do tempo
Fogo fátuo, falta de ar