[Verso 1]
Madrugada adentro, fuga do dia
Deserto do Qatar
Procuro matar minha sede
Um homem chega e paira Seu olhar
Vejo em Seu rosto uma luz
E o convido a ficar
Sua voz me constrange
Anseio escutar
[Refrão]
Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar
Toca o meu rosto, me lembra como é bom amar
[Verso 2]
Não compreendo esse tempo
Se o dia clama, não posso parar
Na esteira dos dias
Meus pés cansados, mal podem acompanhar
Porém insistente
Ele vem e tira-me o chão
Anestesiado, decido me entregar
[Refrão]
Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar
Toca o meu rosto, me lembra como é bom amar
[Outro]
Deixei de acreditar
E em minhas mãos cansadas confiar
Cansado de lutar
Entrego em Suas mãos meus dias
[Refrão]
Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar
Toca o meu rosto, me lembra como é bom amar
Água viva, minha sede vem matar
Vem comigo, não deixe a vida me devorar
Pare um pouco, me abrace um pouco
Me faz descansar
Toca o meu rosto, me lembra como é bom amar